E L Atlas Lingüístico De México Era La Intención Del Autor

   EMBED

Share

Preview only show first 6 pages with water mark for full document please download

Transcript

NOTAS E L ATLAS LINGÜÍSTICO DE MÉXICO E r a l a i n t e n c i ó n d e l a u t o r p r i n c i p a l d e l Atlas lingüístico de México, nuestro recordado amigo y colega d o n j u á n L o p e Blanch, y del C e n tro de Estudios Lingüísticos y L i t e r a r i o s de E l C o l e g i o de M é x i c o , que diez años después de h a b e r sido h e c h a l a presentación d e l v o l u m e n 1 d e l Atlas de México se h i c i e r a u n a n u e v a p r e s e n t a c i ó n , e s t a v e z d e l c o n j u n t o d e l o s seis v o l ú m e n e s q u e c o n s t i t u y e n e s t a m o n u m e n t a l o b r a q u e E l C o l e g i o d a a c o n o c e r a h o r a o f i c i a l m e n t e a l país y a l m u n d o h i s p a n o h a b l a n t e . R a z o n e s d i v e r s a s i m p i d i e r o n q u e a fines d e l a ñ o p a s a d o l o g r a r a m a t e r i a l i z a r s e esta i n t e n c i ó n , q u e nos habría p e r m i t i d o d i s f r u t a r todavía de l a c o m p a ñ í a d e L o p e B l a n c h . Este texto q u i s i e r a ser, pues, u n a e x c u s a p a r a r e n d i r l e u n h o m e n a j e p o s t u m o , y a q u e e l d e s t i n o n o p e r m i t i ó q u e se l o r i n d i é r a m o s e n v i d a * . E m p r e s a s d e l a m a g n i t u d d e los atlas lingüísticos s i e m p r e t i e n e n s u h i s t o r i a , se t r a t a d e p r o y e c t o s c o m p l e j o s y d e l a r g o a l i e n t o q u e s u e l e n estar salpicados de c o n t r a t i e m p o s q u e t e r m i n a n p o r alargarlos más d e l a c u e n t a , si n o i n t e r r u m p i r l o s d e f i n i t i v a m e n t e . L a h i s t o r i a d e l ALMex es m u y e s p e c i a l , p o r q u e d a c u e n t a d e u n p r o y e c t o l a r gamente m a d u r a d o que quería realizarse c o n el máximo rigor de la d i s c i p l i n a . P o r l a d é c a d a de los años sesenta, r e c u e r d a s u a u t o r p r i n c i p a l e n l a I n t r o d u c c i ó n , se c o n c i b i ó l a i d e a d e h a c e r u n a s e r i e d e e n c u e s t a s sistemáticas e n M é x i c o c o n e l o b j e t o d e r e u n i r l a i n f o r m a - * Los amigos de E l Colegio de México me hicieron el inmerecido honor de invitarme a participar en la segunda presentación del ALMex. E l desafío no era menor, porque no podemos dejar de recordar que en 1991 quien ha sido reputado como la primera figura de la dialectología hispánica y que hoy lamentablemente tampoco está con nosotros, don Manuel Alvar, tuvo a su cargo, con la sapiencia y ponderación que le caracterizaban, la presentación oficial del volumen 1 del ALMex; eso me i n h i bió inicialmente para desempeñar la tarea que se me había solicitado. Sin embargo, acepté el desafío por la confianza de mis colegas y porque estoy cierto de que el profesor Lope Blanch, con el afecto y gentileza que le eran habituales, me hubiera alentado a asumirlo. 194 CLAUDIO WAGNER NRFH, L I c i ó n lingüística n e c e s a r i a p a r a d e l i m i t a r las d i f e r e n t e s z o n a s d i a l e c tales d e l país y p o d e r , p o s t e r i o r m e n t e , l e v a n t a r l o s a t l a s l i n g ü í s t i c o s regionales correspondientes. Criterio inobjetable, n o ensayado todavía e n p r o y e c t o g e o l i n g ü í s t i c o a l g u n o , a u n q u e n o e l ú n i c o n i e l m á s utilizado p o r los investigadores, y al q u e yo m i s m o tuviera l a o p o r t u n i dad de referirme e n alguna ocasión . Pero n o puede haber empresa h u m a n a perfecta; el rigor suele exigir demasiado t i e m p o y habitualm e n t e p e s a d a c a r g a e c o n ó m i c a , g r a n perseverancia y férrea v o l u n t a d . Estas últimas l e s o b r a b a n a L o p e B l a n c h , p e r o c o m o e l t i e m p o y l o s r e c u r s o s n o d e p e n d e n n u n c a d e l d i a l e c t ó l o g o , p o r l o q u e n o se l o s d e b e d e j a r c r e c e r e n d e m a s í a , a fines d e l a d é c a d a d e l o s a ñ o s s e s e n t a y a h a bía d e c i d i d o s u p e r a r e l p r o y e c t o i n i c i a l y t r a n s f o r m a r l o e n e l levantam i e n t o d e u n atlas g e n e r a l d e l e s p a ñ o l d e M é x i c o . Y a n o d e l i m i t a c i ó n d e áreas lingüísticas p r e v i a s , y a n o atlas r e g i o n a l e s p r i m e r o . S a b i a m u e s t r a d e flexibilidad q u e d i o c o n l a m e j o r s o l u c i ó n a l a i n e s p e r a d a abundancia, variedad y riqueza d e l material recopilado e n 193 localidades p o r u n e q u i p o de c i n c o investigadores, y ocasionalmente la colaboración d e otros, p o r m e d i o de u n cuestionario y d e conversaciones espontáneas. 1 Está c l a r o , e n t o n c e s , q u e e l ALMex es c o m o es d e b i d o a s u o r i g e n . S i e n d o h o y u n atlas e n v i d i a b l e e n m u c h o s a s p e c t o s , n o f u e c o n c e b i d o i n i c i a l m e n t e c o m o u n e s t r i c t o atlas l i n g ü í s t i c o , l o q u e p o i c i e r t o n o l e resta v a l i d e z a l g u n a , p e r o e x p l i c a varias cosas. E x p l i c a que e l espacio d e d i c a d o a l léxico haya sido t a n e x i g u o (dos volúmen e s d e seis) f r e n t e a las s e c c i o n e s f o n é t i c a e i n c l u s o m o r f o s i n t á c t i c a r e l a c i ó n q u e e n l a m a y o r í a d e l o s atlas l i n g ü í s t i c o s , d e s d e e l Atlas íta lo-suizo, e l AIS, es i n v e r s a . L a r a z ó n h a y q u e b u s c a r l a e n e l p r o p o s i t e i n i c i a l y a m e n c i o n a d o d e q u e r e r d e l i m i t a r las z o n a s dialectales d e p a í s , p a r a l o c u a l e l a u t o r se sirvió d e f e n ó m e n o s f ó n i c o s y s e c u n d a r i a m e n t e m o r f o s i n t á c t i c o s , e n r a z ó n d e q u e l a s i g n i f i c a c i ó n o pese d i a l e c t a l d e estos " s u p e r a n c o n m u c h o a l d e las m á s s u p e r f i c i a l e s d i ferencias léxicas" . L o p e B l a n c h e n esta m a t e r i a —precisiones más precisiones menos— estuvo e n l a línea d e l a mayoría d e los dialecto l o g o s , l o q u e n o s i g n i f i c a p o r c i e r t o q u e l a s d i f e r e n c i a c i o n e s léxica; n o c u e n t e n para n a d a e n los intentos p o r caracterizar los dialectos L o q u e se q u i e r e d e c i r es q u e éstas, p o r sí s o l a s e x c l u s i v a m e n t e , nc podrían garantizar l a delimitación d e zonas dialectales, p o r l a natura l e z a m i s m a d e l l é x i c o , r a z ó n p o r l a c u a l se r e c u r r e , d e m a n e r a e x c l u s i v a , a r a s g o s f ó n i c o s y g r a m a t i c a l e s o se i n c l u y e n i s o g l o s a s léxicas p e r o c o n c l a r a p r e e m i n e n c i a d e las fónicas y s e c u n d a r i a m e n t e d e l a m o r f o s i n t á c t i c a s . D e h e c h o , así o c u r r e c o n e l g r a n h a z d e i s o g l o s a 2 1 2 E n " L a geografía lingüística en Chile", EFil, 1983, núm. 18, pp. 21-22. J U A N M . L O P E B L A N C H , "Introducción. Historia del proyecto", Atlas lingüístico c México, t. 1: Fonética, E l Colegio de México-F.C.E., México, 1991, vol. 1, p. 13. NRFH, L I EL ATLAS LINGÜÍSTICO DE MÉXICO 195 q u e s e p a r a e l b a j o a l e m á n d e l a l t o a l e m á n ; c o n las f r o n t e r a s d i a l e c t a les trazadas p o r R o h l f s e n l a P e n í n s u l a itálica, q u e r e v e l a n l a e x i s t e n c i a d e tres i t a l i a s ; o c o n l o s rasgos q u e s e p a r a n l o s d o s m a c r o d i a l e c t o s d e Colombia . E l propósito inicial también explica que el cuestionario consagrado a l l é x i c o sea, e n p a l a b r a s d e L o p e B l a n c h , " r e l a t i v a m e n t e a s i s t e m á t i c o e n c u a n t o q u e n o se o r g a n i z a e n t o r n o a c a m p o s s e m á n ticos..." , c o m o h a sido ya tradición e n geolingüística, a p a r t i r d e l AIS, d a d a l a f a c i l i d a d p a r a e l a b o r a r l o s c u e s t i o n a r i o s t a n t o c o m o p a r a r e s p o n d e r l o s , d e b i d o a las r e l a c i o n e s s e m á n t i c a s q u e se e s t a b l e c e n e n t r e las p a l a b r a s . P e r o sí " r e s p o n d e a n u e s t r o o b j e t i v o d i f e r e n c i a d o r de regiones dialectales", agrega el autor, p o r lo cual " e n l a selección de las c u e s t i o n e s a t e n d i m o s a . . . q u e se t r a t a r a d e c o n c e p t o s c o n o c i d o s e n t o d o e l país, l o c u a l o b l i g a b a a e l i m i n a r p r e g u n t a s relativas a r e a l i dades p e c u l i a r e s d e c a d a c u l t u r a r e g i o n a l " (p. 13). O p c i ó n i n t e r e s a n te, d a d o q u e l a d e t e r m i n a c i ó n d e z o n a s d i a l e c t a l e s e n e l t e r r i t o r i o d e l a t l a s s i e m p r e s er á u n o b j e t i v o d e s e a b l e . S i l a s e l e c c i ó n d e p a l a b r a s e n c a m i n a d a s a este p r o p ó s i t o f u e b i e n h e c h a , c o m o e s t a m o s seg u r o s d e q u e l o f u e , e l análisis y l a i n t e r p r e t a c i ó n d e ese m a t e r i a l facilitarán s i n d u d a e l h a l l a z g o d e esas f r o n t e r a s d i a l e c t a l e s . S i n e m b a r g o , está c l a r o q u e a l n o p a r t i r d e i n t e r e s e s e s t r i c t a m e n t e g e o l i n g ü í s t i c o s , se p r i v ó t a m b i é n este Atlas d e l a c o m p a r a c i ó n s i s t e m á t i c a c o n otros ya existentes e n el m u n d o hispánico pues n o i n c o r p o r ó e n l a i n v e s t i g a c i ó n a m p l i a s áreas d e l o s c u e s t i o n a r i o s a n t e r i o r e s . D e s g r a ciadamente, seleccionar u n a opción i m p l i c a de m a n e r a necesaria p r e s c i n d i r d e las o t r a s . 3 4 5 6 Explica, finalmente, la prescindencia del aspecto etnográfico del ALMex, q u e l o e m p a r i e n t a m á s c o n e l Atlas linguistique de la France, ALF, q u e c o n l o s d e m á s a t l a s e u r o p e o s e h i s p a n o a m e r i c a n o s . E l ALMex n o i n d a g a p o r las r e l a c i o n e s d e p a l a b r a s y c o s a s , e s t o es, d e l e n g u a y c u l t u r a , q u e más de u n a respuesta d a n a ciertas perplejidades. P e r o , d e n u e v o , i n c o r p o r a r o n o l a etnografía e n u n atlas r e s p o n d e a o p c i o n e s , t i e n e q u e v e r c o n e l o b j e t i v o c e n t r a l p e r s e g u i d o , y está c l a r o q u e l a i n v e s t i g a c i ó n i n i c i a l d e l ALMex n o l a r e q u e r í a . S i n e m b a r go, también creo q u e algo tiene que ver c o n el tipo de d o m i n i o de q u e se t r a t e . P a r e c e q u e c u a n t o m á s p e q u e ñ o es éste m á s n e c e s i d a d h a y d e e s t u d i a r j u n t a s p a l a b r a s y cosas, c o m o y a l o señalaba A l v a r b a s á n d o s e e n s u e x p e r i e n c i a ; es l o q u e v e m o s e n l o s a t l a s r e g i o n a l e s o 7 Cf. LEONARD BLOOMFIELD, Lenguaje, U N S M , L i m a , 1964, p. 417. Citado por GARLO TAGLIAVINI, Orígenes de las lenguas neolatinas, F.C.E., México, 1973, pp. 541-542, 562. Véase, JOSÉ MONTES, "Colombia", Manual de dialectología hispánica. El español de América, dir. Manuel Alvar, Ariel, Barcelona, 1996, pp. 136-138. "Introducción. Historia del proyecto", p. 13. Los nuevos atlas lingüísticos de la Romanía, Gredos, M a d r i d , 1960, pp. 61 55. 3 4 5 6 7 196 NRFH, L CLAUDIO WAGNER de pequeños dominios. Ahora bien, con los macrodominios no sueh tener mucho sentido su incorporación, dado que las palabras selec cionadas deben corresponder a conceptos bastante generales. No es extraño, por eso, que el Atlas lingüístico hispanoamericano d< Alvar y Quilis, ALH, haya sido concebido como u n atlas exclusiva mente lingüístico, y no se olvide que Alvar nunca prescindió de la ei nografía en sus atlas regionales. Los atlas nacionales, en cuanto magnitud del dominio que cubren, están en medio, entre los atlas d pequeños dominios y los de macrodominio o supranacionales, y es< parece inclinarlos hacia uno u otro extremo. Todavía más, creo qu en la actualidad hay que considerar aún u n tercer factor que pued llevarnos a incorporar o no la etnografía en una empresa de geogr; fía lingüística. E n 1968 realizamos encuestas en la isla de Chiloé par el proyecto del Atlas lingütstico-etnográfico del sur de Chile, ALESUCh. I material recopilado que se refiere al ámbito rural permanece aú inédito y es muy rico desde el punto de vista etnográfico. Treinl años más tarde, al realizar en la misma región las encuestas para < Atlas lingütstico-etnográfico de Chile, ALECh, encontramos una pobres etnográfica sorprendente: habían desaparecido los molinos acción dos por agua que surtían de harina a los pobladores, las narrias o "ti neos" de madera sin ruedas y tiradas por bueyes, que permitía transportar leña, papas o algas marinas por terrenos blandos, la gra mayoría de las clases de papa (en 1968 pesquisamos sobre doscient especies diferentes), las prensas de madera para fabricar sidra c manzana, los telares chilotes, varias actividades laborales rudiment rias, gran parte de las comidas tradicionales y otras costumbres y art factos de la cultura de la isla de Chiloé , tan característica para Chi como puede serlo la península de Yucatán para México. Esto era resultado del lento, pero permanente, proceso de introducción te nológica moderna que se acentuó en los últimos diez años con u i más fácil comunicación cotidiana con Puerto Montt, el mayor cent urbano de la zona. E n el resto del país ocurre otro tanto, por lo qi la recopilación del material etnográfico probablemente no tend una gran presencia en el ALECh, lo que nos ha hecho preguntara si no abordamos la empresa demasiado tarde. Si tuviéramos que di; ñar hoy el ALECh, probablemente dudaríamos bastante antes incorporar el componente etnográfico. Pero aunque el proceso me cionado es producto de la creciente globalización, y en ese senti hay que suponerlo generalizado, también está claro que las condic nes de Chile de hoy no tienen que ser necesariamente las de o ti países; porque la desaparición de las tecnologías no mecanizadas 8 Véase CONSTANTINO CONTRERAS, "Estudio lingüístico-folklórico de Chiloé: m y actividades laborales rudimentarias", BdFS, 18 (1966), 59-212. 8 NRFH, 11 EL A TLAS LINGÜÍSTICO DE MÉXICO 197 e l m u n d o r u r a l d e b i d o a l a v a n c e t e c n o l ó g i c o está s u j e t a d e t o d a s f o r mas a las c o n d i c i o n e s especiales d e c a d a país. L o s análisis q u e l o s e s t u d i o s o s h a n i d o r e a l i z a n d o d e l o s d i f e r e n tes a t l a s l i n g ü í s t i c o s , d e s d e q u e estos se r e v e l a r o n c o m o i n s t r u m e n t o s insustituibles d e diagnóstico lingüístico g l o b a l d e u n territorio determ i n a d o , h a n d e m o s t r a d o q u e c a d a atlas p u e d e ser c a r a c t e r i z a d o p o r u n a o más i n n o v a c i o n e s m e t o d o l ó g i c a s f r e n t e a empresas p r e c e d e n tes s e m e j a n t e s , e n v i r t u d d e l o s o b j e t i v o s e s p e c í f i c o s q u e t u v i e r o n p r e s e n t e s sus c r e a d o r e s y las c i r c u n s t a n c i a s q u e r o d e a r o n s u c r e a ción. R e c o r d e m o s b r e v e m e n t e sólo los proyectos más notables. E l AIS p e r f e c c i o n ó l a m e t o d o l o g í a d e l ALF, a l i n c l u i r c i u d a d e s e n t r e los p u n t o s d e encuesta y utilizar s u b s e c u e n t e m e n t e varios cuest i o n a r i o s e n u n p r i m e r i n t e n t o d e h a c e r s o c i o l o g í a lingüística, c o m o diría A l v a r , c u e s t i o n a r i o s q u e , además, f u e r o n o r g a n i z a d o s p o r c a m p o s semánticos y n o p o r o r d e n alfabético, y, s o b r e t o d o , a l i n c o r p o rar l a etnografía a los estudios geolingüísticos, p o n i e n d o d e relieve l a n e c e s i d a d d e r e l a c i o n a r l a l e n g u a c o n l a c u l t u r a . E l Atlas lingüístico de la Península ibérica, ALPI, a l m e n o s p a r a l o s ú n i c o s 7 0 m a p a s q u e se l o g r a r o n p u b l i c a r , se c o n s t i t u y ó , r e s p e c t o a l AIS, e n u n p r o y e c t o n o sólo s u p r a n a c i o n a l s i n o interlingüístico, y a q u e cubría e l c o n j u n t o d e las h a b l a s i b e r o r r o m á n i c a s d e E s p a ñ a y P o r t u g a l ; e l Atlasul lingvistic román (ALR) e n sus d o s s e r i e s , u t i l i z ó d o s c u e s t i o n a r i o s ( u n o n o r m a l y otro ampliado), cada u n o a cargo d e u n encuestador, y publicó e l atlas e n d o s m o d a l i d a d e s , e n g r a n f o r m a t o y e n p e q u e ñ o f o r m a t o , c a d a u n o c o n características d i f e r e n t e s ; e l Nouvel Atlas linguistique de la Francepar régions (NALF) i n t r o d u j o e l c r i t e r i o d e l a c o o r d i n a c i ó n g e n e r a l p a r a atlas r e g i o n a l e s d i r i g i d o s p o r d i f e r e n t e s e s t u d i o s o s , c o n las v e n t a j a s d e l a v i s i ó n g e n e r a l d e l a t l a s n a c i o n a l y l a p r o f u n d i z a c i ó n d e l a t l a s r e g i o n a l , o b j e t i v o q u e e n c i e r t o s e n t i d o t a m b i é n se p u e d e d e c i r q u e h a o b t e n i d o A l v a r c o n sus a t l a s r e g i o n a l e s — e l Atlas lingüís- tico y etnográfico de Andalucía, ALEA, e l Atlas lingüístico y etnográfico de las Islas Canarias, ALEICan, e l Atlas lingüístico y etnográfico de Aragón, Navarra y La Rioja, ALEANR, e l Atlas lingüístico y etnográfico de Cantabria, ALECanty e l más r e c i e n t e Atlas lingüístico y etnográfico de Castilla y León, ALECyL—, a los q u e h a y q u e s u m a r e l Atlas lingüístico y etnográfico de Castilla-La Mancha (ALECMan) r e a l i z a d o c o n p l a n t e a m i e n t o s teóricos m u y cercanos, y que a su vez i n n o v a a l i n t r o d u c i r variables s o c i o l i n g ü í s t i c a s e n las c i n c o c i u d a d e s c a s t e l l a n o - m a n c h e g a s m á s i m - p o r t a n t e s ; e l más r e c i e n t e Atlas linguistique du ladin central et des dialectes limitrophes (ALD) h a r e a l i z a d o e l r e g i s t r o s o n o r o d e l a t o t a l i d a d d e las e n c u e s t a s y las h a i n c o r p o r a d o e n a r c h i v o s e l e c t r ó n i c o s i n f o r m a t i z á n d o l a s c o n m i r a s a e l a b o r a r u n a v e r s i ó n s o n o r a d e l ALD; e l Atlas linguistique román (AliR), u n p r o y e c t o s u p r a n a c i o n a l e i n t e r l i n g ü í s t i c o c o m o e l ALPI, p e r o e x t e n d i d o a u n g r u p o d e l e n g u a s , l a f a m i l i a románica, h ai n n o v a d o además e n e l cuestionario d o n d e d a a m p l i o 198 CLAUDIO WAGNER NRFH, L espacio a un apartado de fonética histórica, a otro fonológico y a un< morfosintáctico, además del apartado léxico dominante. E n el ámbito americano destaquemos sólo el Atlas diastrático y dic fásico de Uruguay (ADDU) —iniciado en 1985, el que más se acerca 2 ALMex—, que combina la dialectología diatópica con la sociolingüíí tica, lo que conduce a sus creadores a la incorporación de ocho d mensiones que presiden la recopilación de los datos, solicitados varios informantes por localidad, datos que se presentan de maner sucesiva en mapas estandarizados de carácter simbólico, dado el a rácter pluridimensional del atlas. El ALMex, por cierto, también puede exhibir innovaciones metodc lógicas. Convencido de que la lengua viva es por naturaleza polimorfa y motivado por la posibilidad de corroborar este aserto en el terrenc cuando emprendió las investigaciones destinadas a determinar cient ricamente las zonas dialectales de México, Lope Blanch ya tenía el c; mino claro: se debía interrogar a siete u ocho personas al menos en c da localidad estudiada, para detectar no sólo los casos de polimorfism individual sino también los de polimorfismo colectivo o dialectal. Y e to preferentemente en el dominio fonético, aunque sin descuidar < morfosintáctico y léxico . L a elección de este número inusual de info mantés en una empresa de geografía lingüística, aunque ciertamenl complicaría el trabajo y lo haría más lento y oneroso, tenía dos ventaj; inmediatas, que constituyen al mismo tiempo las dos más importante innovaciones metodológicas del ALMex. 1. Hacía posible recoger para cada localidad información sobi el hablar de hombres y mujeres; de jóvenes, adultos y personas d edad; de analfabetos y de individuos con instrucción superior , 1 que permitiría documentar eventuales diferenciaciones sociolingüi ticas en cada uno de los hablares explorados, sin que se constituye] en una encuesta diastrática sistemática propiamente dicha. De tod; formas, la lista de los informantes incluida en el volumen 1 del Atl es lo suficientemente precisa y completa como para identificar 1< rasgos sociolingüísticos asociados a cada uno de los 1 355 informa: tes interrogados. 2. Permitió obtener la información por más de una vía: por m dio de un cuestionario sometido de manera habitual a tres informa tes por localidad, y por medio de conversaciones espontáneas c aproximadamente 30 min. con otros tres o cuatro informantes, reg tradas por medio de magnetófonos, procedimientos que el análií posterior del material reveló como acertados por su complement riedad. Este método de encuesta llevó a otra innovación, ciertamen 9 10 Cf. "Atlas linguistique d u Mexique", La géolinguistique en Amérique Latine, t M i c h e l Contini, Université Stendhal-Grenoble III, Grenoble, 2002, p. 127. Ibid.,p. 128. 9 10 NBFH, L I EL ATLAS LINGÜÍSTICO DE MÉXICO 199 u n aporte significativo p a r a l a disciplina, al preguntarse los investigadores p o r el m o d o de presentar los datos sobre los mapas, q u e ya n o p o d í a ser e l t r a d i c i o n a l . A d e m á s d e u t i l i z a r los m a p a s analíticos, d e t i p o t r a d i c i o n a l , L o p e B l a n c h y su e q u i p o crearon y llevaron a cabo, a mi j u i c i o exitosament e , l o s m a p a s s i n t é t i c o s e n q u e se e n c u e n t r a r e u n i d a t o d a l a i n f o r m a c i ó n p r o v e n i e n t e d e l o s r e g i s t r o s g r a b a d o s d e las c o n v e r s a c i o n e s espontáneas. E l d i r e c t o r d e l Atlas r e c o n o c e q u e l a l e c t u r a d e l o s m a p a s sintétic o s es b a s t a n t e l e n t a y c o m p l i c a d a e n r a z ó n d e l g r a n v o l u m e n d e i n f o r m a c i ó n q u e e n c i e r r a c a d a m a p a , p e r o e l esfuerzo q u e esa l e c t u r a d e m a n d a q u e d a a m p l i a m e n t e c o m p e n s a d o p o r q u e n o s ó l o se m e n c i o n a c o n precisión l a respuesta d a d a p o r c a d a u n o de los i n f o r m a n tes, s i n o q u e se i n d i c a l a f r e c u e n c i a a p r o x i m a d a c o n q u e c a d a t e s t i g o utilizó l a f o r m a e n cuestión. C a d a m a p a d a c u e n t a e n t o n c e s d e l a v a r i e d a d y l a f r e c u e n c i a d e c a d a r e a l i z a c i ó n , es d e c i r , d e l a i n t e n s i d a d d e l p o l i m o r f i s m o o, c o m o d i c e L o p e B l a n c h , d e l a r e a l v i t a l i d a d d e c a d a v a r i a n t e a l o f ó n i c a o alomórfica. D e esta m a n e r a , m u c h a s veces l a d i f e r e n c i a c i ó n d i a l e c t a l e n t r e u n a l o c a l i d a d y o t r a n o está e n l a presencia de u n a variante en u n a y su ausencia e n otra, sino e n la m a yor o menos frecuencia del f e n ó m e n o presente e n ambas localidad e s , y es e s t a d i v e r s i d a d p o r c e n t u a l l a q u e p e r m i t e c a r a c t e r i z a r u n o s d i a l e c t o s f r e n t e a o t r o s . Así, u n o d e los rasgos q u e p e r m i t e e s t a b l e c e r l a d i f e r e n c i a d i a l e c t a l e n t r e l a z o n a N O y l a S O m e x i c a n a n o es l a a u s e n c i a d e l a p a l a t a l f r i c a t i v a s o r d a [ s ] , q u e es c o m ú n a a m b a s , s i n o l a m a y o r intensidad o frecuencia d e l f e n ó m e n o e n l a p r i m e r a (55%) c o n respecto a l a s e g u n d a ( 2 0 % ) . E n otras palabras, e n M é x i c o , com o e n e l resto d e H i s p a n o a m é r i c a , s i e m p r e estaremos lejos de l l e g a r a c a r a c t e r i z a r d i a l e c t o s d e m o d o t a n c l a r o y e s p e c t a c u l a r , s i se m e permite la expresión, c o m o en E u r o p a . 1 1 E n C h i l e , e l n o t a b l e m a y o r u s o d e usted e n t r e l o s c ó n y u g e s p a r a d i r i g i r s e a l o s n i ñ o s e n S a n t i a g o f r e n t e a V a l d i v i a es p e r c e p t i b l e a s i m p l e o í d o , p o r m e d i o d e los p r o g r a m a s d e televisión, y s i n d u d a m a r c a u n a distinción que hay que t o m a r e n c u e n t a e n l a caracterizac i ó n d e l h a b l a d e esas r e g i o n e s . C u e s t i ó n p a r t i c u l a r m e n t e r e l e v a n t e e n l o s t e r r i t o r i o s d e l N u e v o M u n d o , d e b i d o a q u e e n las r e g i o n e s l i n güísticas d e c o l o n i z a c i ó n n o p a r e c e n e x i s t i r f r o n t e r a s l i n g ü í s t i c a s b i e n d e f i n i d a s a l n o d a r s e las c o n d i c i o n e s necesarias p a r a s u f o r m a ción, e n especial e l a i s l a m i e n t o relativo de u n d o m i n i o lingüístico durante u n largo p e r í o d o de t i e m p o . 1 2 Ibid.,p. 134. Cf. O T T O WINKELMANN, " L a geolingüística pluridimensional y el análisis de situaciones de contacto lingüístico", Neue Wege der romanischen Geolinguistik. Akten des Symposiums zur empirischen Dialektologie (Heidelberg/Mainz, 21-24 Oct. 1991), eds. Edgar Ratke y Harald T h u n , Verlag Riel, Westensee, 1996, p. 342. n 1 2 NJRFH, L I CLAUDIO WAGNER 200 De los 958 mapas que tiene el ALMex, 44 son mapas sintéticos de fonética (mapas de 5 a 48) y los 393 que le siguen y que completan los tres primeros volúmenes son mapas fonéticos analíticos o puntuales, en los que se recogen las respuestas porporcionadas por cada informante a una pregunta determinada del cuestionario. E l volumen 4, dedicado a la morfosintaxis, presenta sólo 6 mapas sintéticos (mapas A a E ) , que conciernen a los marcadores subordinados temporales y de casualidad, y 172 mapas analíticos. Los dos últimos volúmenes están consagrados al léxico y recogen 339 mapas, que aunque no indican frecuencia, como en los mapas sintéticos, igual individualizan las variantes de los tres o cuatro informantes, debiéndose recurrir a símbolos para poder presentar la variedad de respuestas para un mismo punto: son, pues, mapas simbólicos. Los análisis que tuvo oportunidad de hacer Lope B l a n c h de las respuestas de los informantes interrogados en varias localidades han corroborado el rico contenido de variación lingüística (o polimorfismo) que muestra el Atlas y le han permitido determinar, por ejemplo, que el fonema velar fricativo sordo /x/ (mapa 47) o el labial oclusivo sordo /p/ (mapa 15) tiene un carácter mucho menos polimorfo que el fonema vibrante simple / r / (mapas 41-46) o el sibilante fricativo sordo /s/ (mapas 26-34) . O la enorme cantidad de variantes del marcador de causalidad (mapa C, vol. 4) frente a la escasa media docena de formas en uso del habla común, o la gran variedad de nombres (más de 60) para referirse a la libélula (mapa 622) o a la mantis religiosa (mapa 621), frente a la parquedad existente para el mosquito (mapa 623): mosquito, zancudo, mosco, cha(n quiste, o para la oveja: borrega, cordera y deenchú (128). L o que queda por delante, ahora que se cuenta con todo el mate rial cartografiado, es la tarea de análisis e interpretación de este enorme riqueza de datos, y tal vez el primer desafío sea tratar el pro blema de las áreas dialectales de México, precisamente la motivaciór inicial de las encuestas comenzadas en 1967 y que dieron como resul tado esta obra que se comenta. C o n esta magnífica herramienta que nos proporciona tantísima información, en gran medida ya interpretada al indicarse la frecuen cia promedio de aparición de las formas, se está en las mejores condi ciones para corroborar o no la intuición de Pedro Henríquez Ureñ; acerca de sus seis zonas dialectales mexicanas, o las diez que propo nía Lope B l a n c h . Está claro que ambas son meras hipótesis de ira bajo —aunque la segunda tiene mayor base de sustentación—, qu< 13 14 / 15 Véanse, "Sobre métodos: los mapas sintéticos del ALMex", NRFH, 48 (2000; 71-81, y "Atlas linguistique d u Mexique". "Atlas linguistique d u Mexique", p. 128. "México", Manual de dialectología hispánica..., pp. 87-88. 1 3 1 4 1 5 NRFH, L I 201 EL ATLAS LINGÜÍSTICO DE MÉXICO sólo estudios reales y efectivos de los materiales proporcionados por el ALMex permitirán demostrar, y los atlas regionales que se levanten en el futuro, corroborar. Por de pronto, las tareas del atlas del ALMex han alentado a diversos estudiosos a describir —con los materiales proporcionados por el atlas, o aprovechando su cuestionario— hablas regionales como las de Tabasco, Oaxaca o Tamazunchale . Por cierto, pese a lo dicho anteriormente sobre la dificultad de caracterizar claramente dialectos en suelo americano, estas dificultades, aunque muy grandes a nivel fonético , no impiden establecer diferencias dialectales entre una región y otra, mediante el expediente de determinar la frecuencia de aparición de ciertos segmentos en ambas regiones, como ya lo señalara Lope Blanch en el texto destinado al volumen colectivo sobre la geolingüística en América Latina . Pero es posible también que en dos regiones predominen distintas realizaciones de un fonema, aunque ellas sean —con frecuencia diferente— comunes a ambas, lo que estaría marcando por supuesto una diferencia dialectal. E n efecto, si comparamos la misma zona N O (13 puntos encuestados) con la de Chiapas (9 puntos), dos regiones extremas que parecen tener particular personalidad, el mapa 35 del volumen 1 muestra que la africada sorda / s / en el N O se realiza predominantemente como una africada sorda con oclusión débil [s ], en tanto que en Chiapas predomina la africada sorda plena [s]. Igualmente, los materiales del mapa 36 muestran la realización de la palatal central / y / como fricativa sonora abierta [yl_], en tanto que en Chiapas predomina la realización fricativa sonora estándar [y]. Casos como estos debe de haber muchos más. Ahora, desde el punto de vista léxico, ya podemos apreciar diferencias abiertamente cualitativas. Sin dejar de presentarse —también aquí— el polimorfismo, con relativa facilidad se pueden seleccionar mapas que muestran —para seguir con las mismas regiones— un N O sin variaciones léxicas frente a la región de Chiapas (y localidades colindantes) que, al revés, muestra una alta variación. Como ejemplo, considérense los mapas siguientes de los volúmenes 5 y 6: mapa 639 caracol, que en el N O se realiza sólo como caracol, mientras que en Chiapas aparecen las variantes caracol, caracol rudo y cientopié; mapa 700 remolino, que en el N O se realiza como remolino, y en Chiapas como remolino, torbellino, torbellín, remolino seco y culebra de viento', mapa 755 tobillo: en el N O , tobillo; en Chiapas: ojo del pie, muñeca del pie, tabi16 17 18 Véanse, RODNEY WILLIAMSQN, El habla de Tabasco. Estudio lingüístico, E l Colegio de México, México, 1986; BEATRIZ GARZA, El español hablado en la ciudad de Oaxaca,, México. Caracterización fonética y léxica, El Colegio de México, México, 1987; y RAÚL AVILA, El habla de Tamazunchale, E l Colegio de México, México, 1990. Cf.JosÉ G . M O R E N O DE A L B A , La pronunciación del español en México, 2 reimp., E l Colegio de México, México, 2 0 0 2 . "Atlas linguistique d u Mexique", p. 1 3 4 . 1 6 1 7 1 8 A 202 CLAUDIO WAGNER NRFH, L I ta del pie, taba. Agreguemos los mapas 618 murciélago, 621 mantis religiosa, 702 lama, 718 lagañas, 757 talón, 760 chato, 762 tartamudo, 824 gajo, etc. Ciertamente esto no basta para hablar de zonas dialectales. Habrá que multiplicar los ejemplos —fónicos, léxicos, gramaticales—, que irán perfilando isoglosas que es probable que no se correspondan con los límites político-administrativos de los estados, y luego, procurar explicarse qué factores extralingüísticos subyacen a estas fronteras dialectales. Pero no sólo eso. De la distribución que adopta una forma en e' espacio, especialmente si se trata de léxico, se pueden inferir muchaí cosas. Los mapas proporcionan materiales "crudos" que podrán i n terpretarse según lo que esos mismos materiales y su distribución er el espacio sugieran: su probable antigüedad, según el fenómeno s( registre en áreas marginales o centrales —ese es el caso, al parecer, d( Baja California y Sonora, que se muestran, por lo menos en el léxico como algo conservadoras—; el descubrimiento de estratos que, en e caso del léxico, revelan procesos de sustitución; la influencia de la lenguas indoamericanas, especialmente en el sector léxico regional el nivel diferente del español de unas regiones con respecto a otras debido probablemente a épocas distintas de colonización, a diversc origen dialectal de los pobladores hispánicos y a su diferente nive cultural, etc. E n el prólogo al ALMex decía Beatriz Garza que México es el paí con mayor número de hispanohablantes del mundo, en una supeí ficie de casi dos millones de kilómetros cuadrados, por lo que le p¿ recia que, lingüísticamente, era indispensable para el mundo d habla española saber cómo es el español que hablan los ahora ya 9 millones y medio de mexicanos. Esta es una razón que no cabe sin compartir, sobre todo cuando contamos, ahora, con la invaluable de cumentación que lo hace posible, el ALMex, que ciertamente será 1 fuente de información obligada para la elaboración de los atlas r< gionales que sin duda proyectarán a partir de ahora y que, con s particular perspectiva, complementarán el extenso material que nc ha proporcionado esta obra. Tenemos ante nosotros una obra admirable, no sólo porque di ponemos de una documentación de materiales coherentes, en cuant que fueron recopilados con criterios reconocidos por investigador* acuciosos, sino también porque sabemos lo que costó llevarla a cab( dadas las metas y exigencias autoimpuestas. E n cualquier país culto, u n atlas lingüístico nacional ocupa el pi mer lugar de importancia desde el punto de vista lingüístico. E n esi sentido, el ALMex constituye la obra más importante, quién lo dud de la lingüística mexicana, como ya lo sostuviera Manuel Alvar al por 1991. Por eso mismo, este volumen 6 es significativo en much( NRFH, L I EL ATLAS LINGÜÍSTICO DE MÉXICO 203 s e n t i d o s : s i g n i f i c a t i v o p a r a sus a u t o r e s , q u e h a n v i s t o c o r o n a d o s c o n é x i t o t o d o s estos a ñ o s d e t e s ó n , e s f u e r z o y c o n s t a n c i a d e d i c a d o s a d a r t é r m i n o a u n a o b r a q u e , y a e n s u p r e p a r a c i ó n , se d e b e h a b e r v i s t o e n o r m e , e x t e n s a , y e n a l g u n o s m o m e n t o s , p o s i b l e m e n t e p a r a más d e u n o d e sus a u t o r e s , i r r e a l i z a b l e ; s i g n i f i c a t i v o t a m b i é n p a r a E l C o l e g i o de México, que creyó e n el proyecto y lo respaldó desde el c o m i e n z o c o n s u p e r s o n a l y sus m e d i o s ; s i g n i f i c a t i v o p a r a e l p a í s , q u e se p o n e así, c o n C o l o m b i a , a l a c a b e z a d e l o s p a í s e s h i s p a n o a m e r i c a n o s q u e h a n l l e v a d o a f e l i z t é r m i n o u n atlas l i n g ü í s t i c o n a c i o n a l ; s i g n i f i c a t i v o , finalmente, p a r a l a lingüística, e n e s p e c í f i c o p a r a l a geolingüística, que p u e d e e x h i b i r , desde hoy, u n nuevo i n s t r u m e n t o q u e aumentará n u e s t r o c o n o c i m i e n t o sobre e l español h a b l a d o e n M é x i c o y su distribución. CLAUDIO WAGNER Universidad Austral de Chile