Guatemala, Tierna Como La Yuca

   EMBED

Share

Preview only show first 6 pages with water mark for full document please download

Transcript

CONOZCA L O S P R O B L E M A S D E L LITORAL LEYENDO REVISTA MENSUAL DE NAVEGACIÓN, PUERTOS E INDUSTRIAS MARÍTIMASI ÓRGANO DE INFORMACIÓN INDISPENSABLE PARA EL IMPORTANTE SECTOR MARÍTIMO NACIONAL Y PARA TODOS LOS QUE SE INTERESEN EN LAS ACTIVIDADES QUE SE DESARROLLAN EN LOS MILES DE KILÓMETROS DE COSTA ESPAÑOLA Número 2 ptas. Suscripción anuaL . . 20 — Trimestre de e n s a y o . 5 — PASEO DEL PRADO, 1 2 M A D RL D oQJ>Ü> Vol. m - Núm. AGOSTO, REVISTA 1935 MENSUAL P A S E O DEL P R A D O , T E I É F O K O S 10 12 26753 v 27376 MADRID Directore, fundadore»: V I C E N T E OLMO y SILVERIO DE LA TORRE En España se admiten suscripciones por semestre (10 ptas.) y trimestre (5 ptas.) ÍNDICE P&gB. Luis G. Plá: Guatemala, tierna c o m o l a y u c a . Alfredo Serrano: A t r a v é s de la incógnita Gui- nea E s p a ñ o l a Juan Manuel 72 Prieto: E l E s l a . espejo de civili- zaciones Marqués Femando 63 88 de Santa María Valderrama Bokoia Publicaciones del Villar: Martínez: Marinas. Costas 9-í de 106 • 109 Crónica 111 Turismo 122 , O A S I S I L MUMDO I M L A MAMO loiiLAR.AÑ.ADA CAL Río... LOS SELVA, .ABU.ND.ANCIA EN QUE SOBRE TOELCAN EL AGUA SU TROPI- MANSA DEL FRÁGILES "CAYUCOS" (BOTES; VANSE INDIOS A L.4 PESCA DE LOS GRANDES LA- G A R T O S Q U E PUEBLAN" E S T A A R T E R I A D E P L A T A . RÍO DULCE M.ANDO U N PUERTO DES.AGUA E.N E L ATLÁNTICO, P R E C I O S O Y EMOTIVO GOLFO BARRIOS Y BELICE. ES FOR- ENTRE LUGAR OBLI- GADO D E T O D A E X C U R S I Ó N BIE.V PL-ANEADA (Foto Valdeavellano.) \ s a n d o la p e r s o n a l i d a d indígena, a t e n d e r a sus justos y legítimos deseos, afirmar sus tradiciones, usajes y leyes y facilitar mediante una buena obra carretera el c r e c i e n t e t u r i s m o n a c i o n a l e i n t e r n a cional. E s e g o b e r n a n t e , como culto y p r e p a r a d o , h a comprendido, que no es c u a l i d a d q u e se p u e d a p r e d i c a r c o m ú n de t o d o s los g o b e r n a n t e s , q u e d i g a m o s . B a s t a n t e conocemos este país por los a ñ o s q u e h e m o s m o r a d o e n él, y s o b r e . . . ¡ I m p o n e n t e m u r a l l a de acantilados d o n d e y a t e r m i n a el Y u c a t á n c o s t e r o ! D e s p u é s de e s t a b r a \ ' u r a , la c o s t a se s u a viza ya mucho antes de Liwingstton, y a la i z q u i e r d a del b u q u e , h o n d a , l e j a n a , con g r a n d e a p a r a t o de v e r d o r profundo, sonríe G u a t e m a l a con la s o n r i s a m e t á lica y c e n t e l l e a n t e d e u n a s t o r r e s ina l á m b r i c a s del p u e r t o y con la f e m i n i dad de las casillas de P u e r t o - B a r r i o s , adoseladas por un friso de b a n a n e r o s c o m o tm c r o m o simple de a n u n c i o . . . P i t a , con triple í m p e t u , la s i r e n a del b a r c o , y el h e m i c i c l o d e m o n t a ñ a s q u e s e p a r a la a l t a G u a t e m a l a de la c o s t e r a , devuelve los ecos... E n seguida, y con l e n t i t u d , el b a r c o s e a c e r c a d e l a d o a l a q u i e t u d d e l p u e r t o , y u n a v e z le h a n s o g a d o a los pretiles de hierro, diríase que empieza a cabecear de un sueño dulce y 66 GUATEMALA, TIERNA COMO LA YUCA. Rio CAHABÓN. SOLO N A VEGANDOLO E S P O S I B L E CONOCER E S T E MARAVILLOSO Rio, U N O D E L O S M Á S H E R MOSOS Y EMOTIVOS D E C E N TROA.MÉRICA. L I A N A S , B E JUCOS, CACTUS, ARBOLES G I G A N T E S C O S Y DIQUíS I M PON-E.VTES D E \ ' E R D E S C A S E UFANAN Y MULTIPLICAN E N SUS MÁRGEN-ES, HERMOS E A D A S A MCCES P O R lA S E DUCTORA F L O R D E B A T A C L A N . . . S I N S E R POETA N O S E PUEDE ESCRIBIR DE ESTE (.Foto Rio... Valdivieso.) t r a n q u i l o , r e p a r a d o r del c a n s a n c i o d e h a ber arado las profundas aguas... N i n g u n a de las antipáticas molestias q u e Os a c e c h a n e n t o d o s l o s p u e r t o s del m u n d o os sale al e n c u e n t r o . Cumplís los t r á m i t e s legales del d e s e m b a r c o asistid o s d e u n a fina c o n s i d e r a c i ó n p o r p a r t e de quien cuida de hacerlos cumplir, y d e s p u é s d e ello, pacíficos, t r a n q u i l o s , contentos, os dejáis conducir al hotel seguros de que u n a mullida c a m a y u n magnífico silencio os h a n de r e j u v e n e c e r de cuerpo y alma. cosas se e n s a m b l a con la de v u e s t r o espíritu. — ¡ Q u é bien debe vivirse aquí!—di jome u n a señora checoeslovaca, compañer a d e v i a j e d e s d e L a C o r u ñ a , al s a l u d a r la m u y de m a ñ a n a en la galería del h o tel, al d i a s i g u i e n t e d e l l e g a d o s . —Así opino ya, señora—la dije—. P o r lo q u e p a r e c e . . . Toda esta costa del Atlántico, desde Barrios para Honduras, tiene u n a perfecta uniformidad. Viene a ser como u n Amanecidos, la paz del país y de sus SÓLO ESTO QUEDA D E L Q U E FUÉ E L P R I M E R PALACIO QUE E S P A Ñ A EDIFICÓ E N G U A T E M A L A PARA TOIENDA DEL CONQUISTADOR Y COLONIZADOR DE AQUEL R E I NO, D . PEDRO DE ALVARADO. E S T A RUINA ESTÁ EN CIUDAD VIEJA, QUE DESPUÉS DE ALMOLONGA, FUÉ LA CAPITAL DEL R E I N O DE G O A T I I E . M A L . \ , P A S A N D O D E S P U É S LA CAPITALIDAD A ANTIGUA, HASTA QUE FUÉ DESTRUIDA POR LOS T E R R E MOTOS D E 1 7 7 0 . A Q U Í H A LLÓ L A M U E R T E D . * L E O , Ñ O R D E LA CUEA'A, E S P O S A DE A L V A R A D O . M U R I Ó J U N TO CON L A S DONCELLAS Y D A M A S D E S U C O R T E C U A N D O , I N O P I N A D A M E N T E , REX-E-NTO E L V O L C A N D E A G U A Y S E P U L T Ó L A P O B L A C I Ó N E N T E R A B A J O L O S B A R R O S D E T A N E N O R . M E D E S L A \ X . . . S O L O E S T O Q U E D A , DE.NTRO L A S T A P I A S D E U N H U E R T O Y C O N A L G U N O S PLADOSOS H A B A N E R O S P O R Ú N I C A C O M P A Ñ Í A . . . ¿ H A S T A CUANTX)?... (Foto 67 Luis G. Plá.) O A S I S e r o r m e p l a n o i n c l i n a d o e n t r e el m a r y las altas s e r r a n í a s que van subiendo siempre tierra adentro. E n esta zona de t i e r r a no h a y o t r a cosa que las g r a n d e s p l a n t a c i o n e s de ban a n o , p r o p i e d a d d e la United Fridt Company, la e x p o r t a c i ó n d e c u y o s f r u t o s m a n t i e n e un c o n s t a n t e m o v i m i e n t o de l o s b a r c o s d e l a l l a m a d a Flota Blanca, q u e p e r i ó d i c a m e n t e r e c a l a n en L i m ó n , eu Tela y en B a r r i o s p a r a salir con carg a m e n t o s d e s t i n a d o s a Méjico y N o r t e américa principalmente, representando e s t e t r á f i c o — y d e j a n d o al p a í s p o r lo tanto—buenas sumas de dinero. L a s g e n t e s de estos l u g a r e s son las m e n o s t í p i c a s del p a í s , p u e s e n s u m a y o r í a son e x t r a n j e r o s a sueldo de la E m presa americana, y que cuidan de las z a f r a s , del f e r r o c a r r i l y del e m b a r q u e . B a s t a n t e s n e g r o s de L i w i n g s t t o n y h a i tianos pueblan e s t a costa. P u e d e decirs e q u e G u a t e m a l a n o t i e n e con e s t o s l u g a r e s o t r o e n l a c e q u e el oficial y b u r o crático, q u e la da la s o b e r a n í a s o b r e ellos, y el del f e r r o c a r r i l i n t e r o c e á n i c o que, partiendo de Barrios, atraviesa todo el t e r r i t o r i o d e la R e p ú b l i c a h a s t a l l e g a r a l p u e r t o g u a t e m a l t e c o del Pacífico, q u e es Puerto de San José. Hablan español e n un 80 p o r 100, p e r o t a m b i é n m u c h o inglés. Todo este litoral atlántico está bord e a d o de e x t e n s a playa, que casi sin solución de continuidad, llega h a s t a P a n a m á e n u n a l o n g i t u d de m i l e s d e k i l ó m e t r o s . H e m o s d e s f i l a d o a n t e ella n o s i n q u e n u e s t r o p r u r i t o observador saliera un t a n t o m a r e a d o de tanto uniformismo. C o n f o r m e s e i n t e r n a u n o en el p a i s p o r el f e r r o c a r r i l , v a a p a r e c i e n d o a n t e s u s o j o s el v e r d a d e r o c l i s é d e G u a t e m a l a y s e v a n p r e c i s a n d o l a s c a r a c t e r í s t i c a s del l u g a r . P o r el l a d o i z q u i e r d o d e l t e n d i d o de la vía férrea g r a n d e s zonas de bosque, p a l m e r a s , a z ó t a l e s y a v a n c e s de la v e r d a d e r a s e l v a . D e v e z e n c u a n d o , en e s t a c i o n e s r u d i m e n t a r i a s del f e r r o c a r r i l , poblados p e q u e ñ o s s i e m p r e a base del t i p o rancho. No obstante, y cada día m á s , a p a r e c e a m e n u d o la c a s i t a española, encalada, riente, como recién quit a d a de n u e s t r a P a t r i a y p u e s t a a l l á s i n d e s e n t o n a r e n n a d a del nuevo escenario, el c u a l , si n o e s e s p a ñ o l , l l e v a n o o b s t a n L A CATEDRAL D E SANTIAGO DE G U A T E N U L A C I T Y , Y A su L.\D0 (DERECHO DEL GRABADO) E L COLEGIO DE INFAN"TES, FUNDADO POR LOS OBISPOS E S P A Ñ O L E S Y Q U E S I R V I Ó , H A S T A LA I N ÜEPENT)ENCIA, DE U N I V E R S I D A D D E L PAlS, D E LA C U A L SALIERO.N L A S PRO.MOCION T S DE HO.MBRES CULTOS Q U E -MAS P R E S T I G I O D I E R O N A L.\ R E P Ú B L I C A N A C I E N T E . C A S I E N S U TOTALIDAD F U É DE.STRUID0 POR 1917, LOS QUE TEMPLO DE CO.NTIRTIERON LA C I U D A D E.N DE RUINAS, SOLADOR. DO A S O D E 1934 ESTE TERREMOTOS UN CA.MPO TRÁGICO, DE- H A S T A EL PASA- N O T E R M I N O L A R E C O N S T R U C C I Ó N D E E S T A C A T E D R A L , IIACIÉN1)0SE E L F'RONTAL Y L A S T O R R E S D E C O N C R E T O Y U N P O Q U I T Í N F U E R A D E L C A R Á C T E R R E N A C I M I E N T O D E lA TOTA- L I D A D D E L A F Á B R I C A D E L T E M P L O , E S P L É N D I D O Í N D I C E D E L A R T E E S P A Ñ O L R E N A C I E . N T E , Q U E CO.NST I T U Y E U N O .MÁS D E L O S GR.ANDES O B S E Q U I O S Q U E H I Z O E S P A S A , E M F 0 B R E C I É N T X ) S E E L L A , A E S TOS PAlSES QUE S E LO D E B E N TODO... (.Foto 68 Biener.) GUATEMALA, CIUDAD V I E J A , TIERNA COMO LA YUCA... Y A L IXJN- Do E L VOLCAN DE AGUA. CAPTA.MO.S E S T A FOTO E N UN . \ > U N E C E R . S E P R E C I SAN BASTANTE, EN L.\S reRTIENTES DEL GIGANTE GUATEMALTECO, L A S S O M B R A S DE IJOS G R A N D E S BOSQUES Q U E 1.0 P U E B L A N . CASI A LOS 3 . 0 0 0 MFrrROS DE ALTURA LEVANTA S U P I CO E S T E V O L C A N S I N I E S T R O , QUE TANTAS CAUSADO RUINAS IIA A GUATEMALA Y LAS VIENX CAUSANDO A Ú N , CUANDO S U CRÁTER S E LLENA POR L A S GRANDES LLUVIAS TROPICALES Y R E VIENTAN S U S PAREDES, D E RRA\LVNDO LA M U E R T E POR POBLADOS Y " R A N C H O S " . A S l Y TODO, P U E D E D E C I R S E Q U E E S T E V O L C Á N C E N T R A L I Z A lA A D M I R A CIÓN, E L R E S P E T O Y E L CARIÑO D E TODOS L O S GUATEMALTECOS. H A B L A N D E É L U N S I E S N O E S ORGULLOSOS... (Foto t e u n sello d e E s p a ñ a q u e n a d i e l o g r a r á b o r r a r j a m á s . N o es lirismo; es realid a d : la m i s m a lengua de E s p a ñ a , m u cho tipo sud-español, y u n a m o d o s i d a d en l a s g e n t e s q u e s e a s o c i a p e r f e c t a m e n te al c a r á c t e r de los buenos y sencillos m o r a d o r e s d e n u e s t r a Castilla. P o r el l a d o d e r e c h o d e l c a m i n o c a r r i lero corre p a r a l e l a la s e r r a n í a q u e separa la breve y angosta llanura o rasa que o c u p a n l a v í a f é r r e a y el r í o Motayua d e l a s t i e r r a s a l t a s d e l Peten. E s t e l a d o del c a m i n o e s u n a p r e c i o s i d a d . E l r í o viene horas y h o r a s compañero a vuest r o lado, y d i s f r u t á i s d e t o d o s l o s accidentes de su cauce como quien aprende al v i v o u n a i n t e r e s a n t e y s e d u c t o r a l e c c i ó n d e G e o g r a f í a s o b r e el p r o p i o l i b r o de la N a t u r a l e z a . Casi n o m i r á i s n i n g ú n poblado p o r este l a d o ; sólo p o m p a s d e vegetación, lujos de a g u a m a n s a o b r a via y fantásticas combinaciones d e r o cas, b a r r a n c a d a s y cauces a m e n o s de t o r r e n t e r a s a f l u e n t e s al r í o . R e i t e r a d a s v e c e s r e c l a m á i s el a u x i l i o d e v u e s t r o " K o d a k " para quedaros a perpetuidad con detaUes q u e os salen al paso. LKÍ.V G. PUi.) Quiriguá, el l u g a r d e l o s m o n o l i t o s m a y a s ( 1 ) , q u e d a u n poco lejos del feriocarril. E s algo interesantísimo que reclama capítulo aparte. Y y a después de Quiriguá, y habiendo saludado a u n poblado grande, llamad e Gualán, q u e n o e s s i n o u n m i s m í s i m o pedazo de Mijares, o Guisando, o cualquier otro pueblo de p o r Avila, p o r ejemplo (mero pueblo español, con t e j a d o s t e rrosos y q u e m a d o s del s o l ) , empezáis a circular entre cañones de montañas, siempre arriba, cada vez m á s interesados en cuanto vais viendo, que n o es sino u n v a r i a d í s i m o desfile d e e l e m e n t o s n a turales, en medio de los cuales viven y alientan gentes con s u s m á s diversos atavíos; simpáticas gentes de trato embeleguero, cariñosos, de trazas humildes y finas. H o m b r e s d e r o s t r o s p a l i d u c h o s , con ojillos m a n s o s y r i e n t e s , t o c a d o s t o d o s c o n s u charro alto, tubular. Todos c a r g a n s u m a c h e t e ; y l o s p i e s , c o m o finos bronces, siempre descalzos. S u indument o e s el p a n t a l ó n c o r t o y e l c a m i s ó n q u e teje la india, sobrio, sin galas. L a s m u jeres visten graciosamente, y las h a y boíl) De articulo, ficos. 69 Quiriguá con todo nos ocuparemos esplendor posible en otro de grá- O A S I S nitas. E s interesante saber que todas visten igual en su pueblo respectivo. Ello hace q u e cuando conocéis la indumentaria característica de cada pueblo distinguís fácilmente las de u n lugar y las de otro cuando l a s circunstancias os llevan a v e r reunidos indios e indias de varios l u g a r e s en u n l u g a r d e t e r m i n a d o . Ello acontece cada a ñ o en la capital de la República con ocasión d e la F e r i a N a cional q u e se celebra en G u a t e m a l a City p o r el m e s d e n o v i e m b r e , c o n u n á n i m s concurrencia de indígenas. P r e c i o s o s figurines t e n g o e n m i c o l e c ción d e cosas, dibujados con m a g i a d e a r t e y d e c o l o r p o r el b r i l l a n t e a r t i s t a guatemalteco, señor Iriarte. L a diversidad de tipos e indumentos es tanta, q u e constituye u n o de los m á s ricos y sing u l a r e s m o t i v o s de belleza y riqueza etnográfica de Guatemala. D a r é algunos desde estas mismas páginas en mejor ocasión q u e la presente, y con ánimo c o n c r e t o d e h a b l a r d e ellos, cosa q u e n o es posible h o y p o r la demasiada extensión q u e v a n t o m a n d o las presentes n o tas, s e g ú n v o y viendo. Sí s e r á ú t i l a n t i c i p a r h o y q u e l a i n d i a e s e n G u a t e m a l a el p u n t o n e u r á l g i co del t i p i s m o . N a d i e c o m o ella lo conserva, y sus telas, sus bordados, los productos todos de su arte casero constituyen la obsesión del t u r i s t a . H a y cosas hechas por las indias en s u s ranchos que constituirían u n lujo singular e n cual- quier suntuoso salón europeo. Gu'ipiles (sacos de vestir) h a y , q u e perpetúan combinaciones de dibujos m a y a s primitivos q u e hacen r e m o n t a r la coquetei'ia femenina a tiempos remotísimos. Con c o m b i n a c i o n e s v i o l e n t a s d e color, q u e q u i e r e n c o p i a r o r e m e d a r el l u j o d e l a natui-aleza tropical, pintan las indias los hilos de s u s tejidos sin q u e nadie h a y a p o d i d o d a r h a s t a h o y e n el s e c r e t o d e l a s combinaciones de jugos y mejunjes q u e ellas realizan p a r a s a c a r colorines t a n fií-mes y p e r m a n e n t e s c o m o l o s q u e p e r duran en sus ropas. U n m e r c a d í t o i n d í g e n a fque a c o s t u m b r a n a r e a l i z a r l o e n l a p l a z a d e l a Ceiba, árbol nacional, gigantesco, que no falta e n el c e n t r o d e n i n g u n a ) , e s a l g o p a r a ser m i r a d o h o r a s y horas, p o r la sola r a z ó n d e figurarse u n o q u e u n p i n t o r g e n i a l a b a n d o n ó s u p a l e t a e n el s u e l o d e la plaza, y toda l a r i q u e z a d e colores v a ciados se animó por milagro y se puso en movimiento... N o acierto con mejor i m a g e n p a r a d a r l a i d e a lo m á s e x a c t a posible... La pequeña leyenda que he ido escribiendo con p l u m a de cariño al pie de los g r a b a d o s q u e a c o m p a ñ a n el p r e s e n t e trabajo m e ahorra de ir siguiendo por e s t a l i n e a d e r e c u e r d o s q u e f u é l a finalidad d e e s t e a r t í c u l o . T o d o ello e s p e r a una ampliación oportuna que veremos j ¿SlGÜE.VZ.\? ¿ U B E 0 . \ ? ¿TERUÍJL?... N O V Sl. ¿ Q U É D I F E R E N C I A VA, PÍJR E.IE.MPLO. E.NTRE E L I.^LVFRONTE U E E S T E T E . M P L O DE L A A N T I G U A TLA SEGUNDA CIUDAD DE GUATEMALA POR S U I M P O R T A N C U Y L.\ PRI.MERA P O R S U A N T I G Ü E DAD) Y E L D E L PALACIO D E L T E R C E R TABLE D E CASTILLA, EN UBEDA? MIS.MO ARTE. D . R U T LÓPEZ C.\SI .NINGUNA. L.\ MIS.MA CONDESDÁVALOS, EN.SAMBLE DEL HISTORIA Y EL MIS- .MO E S P Í R I T U . . . L A E S C U E I A D E C R I S T O E S U N O DE TAS L O S MÁS PRECIOSOS TE.MPLOS Q U E EDIFICO E S P A N A E.STE TE.MPLO, VRA" SBGC'N FRASE FELIZ D E L DOCTOR D. FERMIN RE.NACENTIS- E N GUATE.mL.\. E S , "U.N \-ERSO D E B O S C Á X E N P I E - VBGARA Y P E S A S . PARA MI, U N A PERENNE E \ O C A C I Ó N D E E S P A N A , C A D A \'EZ Q L X L O M I R O (Foto 70 Lnii G. Plá.) A TRAVÉS D E LA INCÓGNITA k u m a n " — jefe del poblado — tampoco. E n t o n c e s , el f a m i l i a r m á s c e r c a n o a la difunta piensa en seguida en quiénes son l a s p e r s o n a s q u e le h a n m a n i f e s t a d o u n o d i o m á s p r o f u n d o y, a v e r i g u a d a s , c o n cibe, sólo p o r t a n v a g a s o s p e c h a , la veng a n z a i n m e d i a t a . Y, r á p i d o , p r e p a r a u n o de los mil v e n e n o s a c t i v í s i m o s q u e el \ b o s q u e le b r i n d a , y e n c u y o a r t e d e e x - ; tracción es maestro, para aprovechando ei p r i m e r i n s t a n t e p r o p i c i o s u m i n i s t r a r lo a l a p e r s o n a s o b r e l a q u e h a n r e c a í d o sus sospechas. F a t a l m e n t e , la victima s u c u m b e , y y a se inicia u n a cadena de envenenamientos que no se r o m p e h a s t a el q u i n t o o s e x t o e s l a b ó n . GUINEA ESPAÑOLA POBL.4D0 D E B R . \ C E R 0 S D E IIXA FINCA DE CAFÉ, ' DEL SUR, ENTRE KOGO Y RlO BENITO BE-j LEFUZ. I S U m a y o r c o n t a c t o c o n el b l a n c o y d e ser menos aguerridas y menos crueles que las otras. E l grado de criminalidad se halla m á s a t e n u a d o entre los k o m bes, bujebas y balengues, q u e e n t r e los pamues. Estos envenenamientos que acusan u n a p a r t e de e s a psicología del n e g r o guineo, tienen g r a n a r r a i g o entre los pamues, o sea, e n t r e las tribus interiores. E n las de la c o s t a no se p r o d u c e n tan frecuentemente. Quizás a causa de Rio B E N I T O . — D O C E K I L Ó M E T R O S E N VAGONETA EMPUJADOS ÚLTUIA POR DOS CANCIÓN DE HOMBRES.—LA CHEVALIER. U n a m a ñ a n a d e c r i s t a l i n a luz, d e s p e j a d o p o r c o m p l e t o el h o r i z o n t e y a u r e o l a d o el cielo d e e s e a z u l c o b a l t o q u e le p r e s t a n los d í a s diáfanos, salimos h a c i a la r u t a previamente trazada en m i proyecto. PALMERA DE ACEITE I.NVADIDA POR LOS GO- I A p r o v e c h a n d o la m a r e a baja, n u e s t r a c a m i o n e t a se deslizó veloz p o r la a m p l i a playa, siguiendo la costa h a s t a Río B e nito, en un continuo zigzag, s o r t e a n d o las s a l i d a s de los p e q u e ñ o s ríos, b u s c a n do s u cruce e n la p a r t e m e n o s p r o f u n d a , o s e a m e t i é n d o s e e n el m a r h a s t a m á s de m e d i a rueda. N o dejó de sorprenderm e este camino cuando existe u n a carretera que u n e las dos poblaciones m á s i m p o r t a n t e s del pais. Pero es que yo ign o r a b a q u e la fina a r e n a de la p l a y a , h a s t a cuyo linde baja la selva tupida y m.isteriosa, r e s u l t a m u c h o m á s t r a n s i t a ble q u e la pista. N i u n solo p o b l a d o h a l l a m o s en los b o r d e s d e la p l a y a , n i n a d a d i g n o d e s e r RRIONES QUE HAN TEJIDO EN ELLA S U S NIDOS, E-STROraANDO COMPLETAMENTE EL ÁRBOL 75 O A S I S Recordado nos sucedió en ese trayecto. Cuatro horas y media invertimos en llegar a Río Benito. E s t a población es u n a mezcla de indígena y de europea, de ciudad t í p i c a m e n t e colonial. A s e n t a d a a a m b o s m á r g e n e s d e l g r a n r í o , el m á s i m p o r t a n t e de la Guinea, en la d e s e m b o c a d u r a y, p o r consiguiente, c a r a al extenso y m u y azul m a r de esta costa m a ravillosa, R í o B e n i t o ofrece la m a g n i f i cencia de su enclave. Un calor sofocante, húmedo, nos envolvió a p e n a s n o s a p e a m o s del a u t o en l-i p l a z o l e t a , l l e n a d e p a l m e r a s , e n t o r n o a la que se a g r u p a n simétricamente las casas de la G u a r d i a Colonial. Magnífico lugar urbano que nos cautivó por sus características especiales. Tres días permanecimos en Río Benito, r e c o r r i é n d o l o y h u s m e á n d o l o t o d o . Al cuarto día decidimos ir a la explotación forestal de Bikaba. H u b i m o s de r e m o n t a r el B e n i t o e n u n a g a s o l i n e r a , h a s t a e n f i l a r el p e q u e ñ o t r i b u t a r i o c u y a s aguas, llenas de trozos de m a d e r a s et- d e s c e n s o , n o s h i c i e r o n u n p o c o p e n o sa la navegación. Ya en B i k a b a — l u e g o d e r e m o n t a d o el r í o d e e s t e n o m b r e — , después de conocer las dependencias m a d e r e r a s d e l a e m p r e s a alH e s t a b l e c i d a , c E S C E N A DO.MÉSTICA: LOS N E G R O S A L.\VA EEIBEVIN. HE .AQUÍ CENTRO YON, UN CO.NCIERTO DE GUINX.^, DADO P O R EN PLENO IN"MEDIACIO.NES D E DE RADIO EBINA- LOS E X P E D I C I O N . \ R I O S SU DURANTE MAJE i n i c i a m o s l a m a r c h a h a c i a el l u g a r d e tala de árboles, d i s t a n t e unos doce kilóm e t r o s . E r a un día luminoso y de calor. Acomodados en u n a vagoneta y empujados por u n p a r de negros, nos deslizam o s p o r u n v e r d a d e r o desfiladero de v e r d u r a salvaje, pero divinamente hermosa. Los dos negros sudaban horriblement e , y la v e l o c i d a d d i s m i n u í a . E l p e s o d e la v a g o n e t a debía s e r r e a l m e n t e lamentable, í b a m o s seis p e r s o n a s , las dos cám a r a s , los t r í p o d e s , los a l m a c e n e s y alg u n a s c a j a s m á s . E s t o , u n i d o a la v a g o neta, calculé que no baj a r í a de unos 1 . 0 0 0 kilos. M e d a b a c o n g o j a ver aquellos dos hombres, que no eran corpvdentos ni m u c h o m e n o s , y a s í s e lo m a n i f e s t é al g e r e n t e d e l a Compañía, que iba con nosotros. P e r o éste no pareció darle mucha i m p o r t a n c i a al h e c h o . Les dijo algo en pamue, que yo no entendí, y a q u e l l o s n e g r o s comenzaron a cantar algo monótono y desagradable que duró tod o el c a m i n o . Como ROPA. R U T A DE B A T A p o r a r t e d e m a g i a la 76 A TRAVÉS D E LA INCÓGNITA GUINEA ESPAÑOLA r i t m o cadencioso, empujaban las trozas yp c o r t a d a s . E s t o m e h i z o p e n s a r q u e q u i z á el g e r e n t e n o e s t a b a e q u i v o c a d o , p u e s t o que t r a b a j a b a n con g r a n ahinco. — ¿ U s t e d s a b s q u é e s lo q u e c a n t a n ? Me q u e d é m i r a n d o al que m e h a c í a la p r e g u n t a , y hube de r e s p o n d e r h u m o r í s ticamente: —Sí, señor. L a ú l t i m a canción de Chevalier en pamue. El gerente, que es quien me hablaba, se echó a reír. L\ — P u e s c a n t a n : "Blancos de cajas que brillan y pelos m u y largos vienen a vernos". Todos sus cantos, delante de nosotros, son a base de u n motivo que nos ridiculice. Observe cómo se ríen. E n e f e c t o ; n o c a b e d u d a d e q u e se m o faban de nosotros, y descaradamente. EXPEDICIÓN REMONTANDO EL RlO B E N I T O . n.\CIA U'GUANDIM, CAMINO DE N l E K Á N . v a g o n e t a recobró la velocidad perdida. E! gerente me dijo: —Cuando estos bestias cantan trabaj a n m á s . Y a h a b r á usted observado la diferencia. —Sin e m b a r g o — r e p u s e — , es mucho ei p e s o y m u c h a l a d i s t a n c i a . — N o lo c r e a — s i g u i ó d i c i e n d o — ; é s t o s n o h a c e n o t r a c o s a e n t o d o el d í a . A mi, f r a n c a m e n t e , me pareció m u c h o trabajo aquel para una jornada. Y a S e r g i o , m i c h i c o , le p a r e c i ó e x t r a ñ o q u e la f u e r z a no se les fuer a p o r la boca a los n e g r o s con a q u e l l o s c a n tos. C u a n d o l l s g a m o s al p u n t o desboscado, después de d e j a r paso a dos trenes madereros que venían cargadísimos, nos sorprendió un g r i t e r í o fantástico. E r a n los b r a c e r o s neg r o s que se disponían a recibir unos árboles que arrastraban con g r a n e s t r é p i t o los " c a terpilas" (tractores especiales p a r a estos a r r a s t r e s ) h a s t a el s i tio d e s t i n a d o p a r a cortarlos. Los trabajador e s , c a n t a n d o y a vec e s al c o m p á s d e u n E L Río EL ODIO AL BLANCO.—CÓMO INDÍGENAS.—Sus VIVEN E l n e g r o d e la G u i n e a e s p a ñ o l a ce u n a c u r i o s a p a r t i c u l a r i d a d e n s u t o con el h o m b r e e u r o p e o , al q u e c o m o t o d o i n d í g e n a c o l o n i a l , e n lo B E N I T O , A LA A L T I R A DE U ' G C A N D f N , BELLAS CATARATAS. 77 LOS PASIONES. ofretraodia, más DONDE EORMA U N A S O A S I S LA EXPEDICIÓN ATBA\-ESANDO EN UNA BALSA LA A L T U R A DE NlEFÁN. íntimo de su alma. Y es que, generalm e n t e , n o m a n i f i e s t a ese odio de r a z a s de m a n e r a violenta. U n a resistencia pasiva, u n a b u r l a c o n t i n u a y u n a incomprensión m a l i n t e n c i o n a d a son sus a r m a s . H e podido o b s e r v a r bien de cerca los sinsabores de esa lucha sorda entre blancos y n e g r o s . L a r a z ó n de ella es h u mana. Los indígenas viven su vida primitiva sin preocupaciones de n i n g u n a clase, y el b l a n c o v i e n e a c r e á r s e l a s . N o necesit a n t r a b a j a r , no tienen necesidades. L a N a t u r a l e z a , p r ó d i g a en los T r ó p i c o s cual en n i n g u n a o t r a p a r t e , les d a c u a n t o precisan p a r a desarrollar su vida. Su c a s a la c o n s t r u y e n con c o r t e z a de á r bol, q u e s i r v e p a r a f o r m a r las p a r e d e s ; con r a m a s g r u e s a s de b a m b ú , q u e utilizan p a r a v i g a s de base y t r a v e s a n o s ; con la h o j a de la ñ i p a , que, e s c a l o n a d a m e n t e , como se p o n e n las tejas, les sup o n e el t e c h a d o — u n t e c h o a d m i r a b l e q u e r e s i s t e a m a r a v i l l a el a g u a y el s o l — , y con la f i b r a del m e l o n g o , q u e s i r v e p a r a atar, por su finura y su g r a n resistencia. T o d o p r o c e d e del bosque, d e esa selva magnífica de Guinea, u b é r r i m a y salvaje. L a comida t a m b i é n se la pro-^ p o r c i o n a el b o s q u e , puesto que es t a n vegetal como los compon e n t e s de construcción, s a l v o l a q u e le d a l a caza, a b u n d a n t e siempre. Consiste en la "yuca", tubérculo que se p r e p a r a n a su gust o ; el " ñ a m e " , fruto muy sabroso y nutritiv o ; el " c h o c o l a t e " , f r u t o c o n el q u e p r e p a r a n s u s s a l s a s ; el " c a c a h u e t " y el " p a n d e á r bol", que, cocido, semej a a la p a t a t a . A esto s e u n e l a b a n a n a , el plátano, que previaE L Rio BENITO, A m e n t e a s a n ; la " p a p a ya", fruta m u y estom a c a l ; la p i n a ( a n a n á s ) y el c o c o e n l a s z o n a s c o s t e r a s . El traje no puede ser ni m á s rudiment a r i o ni m á s b a r a t o ; consiste s í m p l e m e n t", e n u n " c u l o t e " d e c o l o r e s f u e r t e s o e n u n a tela con la que se enrollan la cint u r a y baja, a m o d o de falda, h a s t a los pies. L o s n e g r o s que tienen ocupación en a l g u n a finca u oficina, y a utilizan camisa y pantalones. 78 Muchas veces nos hemos tropezado con n e g r o s que, precedidos de sus mujeres, v e n í a n h a c i a los p o b l a d o s de recoj e r los f r u t o s p a r a la comida. E l l a s i b a n \ c a r g a d a s con los c u é v a n o s a la espalda, : r e p l e t o s de p r o d u c t o s , y ellos, t r a n q u i - i l a m e n t e , f u m a n d o y con u n a v a r a o \ u n m a c h e t e en la m a n o , d e s c a n s a d a mente. U n a de las p a s i o n e s del n e g r o es la d e comer carne de m o n o o de antílope, por las que siente v e r d a d e r a predilección. G e n e r a l m e n t e , suele ser sobrio, d a d a su vida primitiva. He aquí u n a anécdota curiosa a propósito de las pasiones m á s a c u s a d a s del n e g r o : C u a n d o los a v i a d o r e s R o d r í g u e z y H a y a realizaron su famoso "raid" de M a d r i d a G u i n e a , le p r e g u n t a r o n a u n i n d í g e n a , a la v i s t a del a v i ó n , q u e e s A T R A V É S D E LA INCÓGNITA lo q u e o p i n a b a d e " a q u e l l o " , e s p e r a n do q u e s e m o s t r a r í a a s o m b r a d o d e la proeza. P e r o el n e g r o r e s p o n d i ó s i n afectarse: — E l b l a n c o lo p u e d e t o d o . N a d a d e lo que h a g a puede e x t r a ñ a r m e . Y e n seguida, como si r e c o r d a r a algo, a g r e g ó a n t e el p a s m o d e los q u e le e s cuchaban: •—Lo de u n a poquito a tapar único q u e m e maravilla es que botella d e coñac s a q u e n sólo u n en u n a copa pequeña y vuelvan en seguida. GUINEA ESPAÑOLA i n d í g e n a , lo h i z o l l a m a r a l s u b g o b i e r n o para gastarle u n a broma. L a señora era b a s t a n t e h e r m o s a y t r a t a b a de conocer, por vanidad y coquetería femenina, la aceptación q u e tendría e n t r e los negros, d a d a s u g r a n belleza. Con a n u e n c i a d e su m a r i d o y d e l o s a m i g o s q u e e s t a b a n c o n el m a t r i m o n i o a a q u e l l a h o r a , d e s pués de haber hecho diversas preguntas al " k u k u m a n " , le h i z o l a s i g u i e n t e : — V a m o s a v e r ; s i y o m e venciese, para ser tu mujer, ¿cuánto d a r í a s por m í ? Vaciló algo el jefe n e g r o . L u e g o se aproximó m u y serio, miró y remiró a la TRESCIENTAS P E S E T A S POR U N A M U J E R . señora, que esperaba impaciente, le coL o Q U E OFRECIÓ U N J E F E NEGRO POR U N A g i ó u n b r a z o p a r a a p r e c i a r s u s b í c e p s y repuso sin inmutarse: M U J E R BLANCA. —Quince pesetas. L a señora del subgobernador debió L a mujer es e n la Guinea u n objeto. N o e x i s t e p a r a el h o m b r e m á s q u e e n s u p o n e r s e m á s r o j a q u e l a g r a n a , p e r o el m a t e r i a l i d a d . L a lujuria aconseja la carjefe negro no consideró q u e se pudieran n e y el t e m p e r a m e n t o a r d i e n t e . L a e x d a r p o r ella l a s 3 0 0 p e s e t a s r e g l a m e n plotación de la finca o la buena m a r c h a tarias. del h o g a r a c o n s e j a n s u s b í c e p s . Y e s t o es todo. E s m u y r a r o q u e u n n e g r o compre u n a m u j e r delgada o vieja. Necesita UN ÁRBOL GIGANTE.—Los P U E N T E S DIFÍq u e le s i r v a p a r a e l t r a b a j o . Y p o r e s o CILES.—APUROS.—LA CAÍDA D E L " U K O L A " . compra todas las que puede. El precio corriente al q u e s e venden l a s m u j e r e s n e g r a s e n G u i n e a e s el d e 300 p e s e t a s . T o d o m a t r i m o n i o s e concierta a base de depositar ess dinero en poder de los p a d r e s de la futura esposa. Sin este requisito no h a y matrimonio posible. E 1 amor no cuenta para nada. E x a c t a m e n t e lo mismo que en algunos de los m u c h o s m a t r i monios que en E u r o p a se celebran. La señora de un subgobernador, conocedora del p r e c i o c o r r i e n t e d e las mujeres n e g r a s , a p r o v e c h a n d o la e s t a n cia e n l a capital de u n prestigioso y rico jefe Siguiendo la pista próxima a l a costa d e Piío B e n i t o p a s a m o s a I d u m a , d o n d e pudimos contemplar al famoso gigante E . S C E N A PLÁSTICA SORPRENDIDA E N U N RlO PRÓXIMO A MONGÓ, CON EL CONTRASTE DE LA LUZ Y EL NEGRO DE LOS INDÍGENAS; ÉSTOS PARECEN BRONCES ÜE U N A EXPOSICIÓN DE ARTE. 79 O A S I S pesísimas de verde, en l a s que distinguíanse los m á s variados matices, decor a b a n l o s l a t e r a l e s , el f o n d o y e l f r e n t e do n u e s t r a m a r c h a . U n a d e l a s n o t a s m á s pintorescas de ese suelo maravilloso es la variedad de especies vegetales. E n multitud de lugares podíamos observar cómo no había juntos dos árboles de la m i s m a clase. Al lado d e u n ukola, un bambú, y al lado de éste u n o k u me o u n "palo rojo", o u n a palmera de aceite. En esta etapa continuamos filmando la r u t a d e l o s e x p e d i c i o n a r i o s , especialm e n t e l a s incidencias de los p a s o s difíciles, q u e c o n s i s t í a n e n c r u z a r a l g u n o s ríos caudalosos sobre un simple tronco de árbol y n o de volumen. E s t a tarea, para nuestros cargadores—llevábamos m á s d e u n a d o c e n a — n o e r a m u y difícil. Acostumbrados, y a d e m á s descalzos, n o podían hallar g r a n dificultad en arriesgarse a a v a n z a r sobre los resbaladizos troncos. E n no pocas ocasiones, entre esa belleza i n c o m p a r a b l e d e l o s f o n d o s v e r d e s de la selva, p a s a m o s p o r a p u r o s s e m i t r á gicos, casi cómicos, q u e t e n í a m o s especial i n t e r é s e n d i s i m u l a r a los ojos d e los n e g r o s p a r a q u e n o se r i e r a n d e n o s otros. U N BAIL.4RÍN TlPICO, QUE HIZO NUESTRAS DEUCIAS DURANTE UNA FIESTA EN UN POBLADO DEL NORTE de la Guinea, u n formidable árbol "ukola", cuyo perímetro en la base es d e 22 m e t r o s , 3 0 d e a l t u r a h a s t a l a i n s e r ción d e l a s p r i m e r a s r a m a s , 5 5 e n total h a s t a la copa, y con u n volumen calculado de 90 toneladas de madera. Digne ejemplar, ciertamente. Seguimos a Aye, punto estratégico de la zona Sur en nuestra ruta hacia Cabo S a n Juan. A m e d i d a q u e la expedición a v a n z a j m á s h a c i a el S u r el t e r r e n o t o r n á b a s e d e ; un tono tropical m á s subido. Masas es-; —¡No puedo! ¡No puedo!... Y m i m u j e r se e s t a c i o n a b a al principio del t r o n c o q u e f o r m a b a el p u e n t e h a s t a que y o volvía a t r á s m i s pasos p a r a ayud a r l a . C o n el rifle, l o s p a l o s p a r a a y u darnos a avanzar y algunos paquetes, u n i d o s los d o s , n o e r a e m p r e s a fácil. A medio paso, a veces, n o habia otra solución q u e cogerla en brazos y seguir con gran cautela. — ¡ P o r Dios! ¡Ten cuidado, Alfredo!... E n otros m o m e n t o s , u n a s voces soluc i o n a b a n el p r o b l e m a . — ¡ A v e r ! . . . ¡ T ú , el t e r c e r o ! . . . ¡ E s e , ése!... Ven. Y, a j ' u d a d o p o r s e ñ a s , h a c í a v e n i r a uno de los cargadores m á s fuertes. — T o m a en brazos a la señora y p á sala. 80 A TRAVÉS DE LA INCÓGNITA GUINEA ESPAÑOLA Y Vera, m á s s e g u r a en los b r a z o s del n e g r o que en los m í o s — a u n q u e esto n o me halague mucho a mí—, sonreía, mir á n d o m e t r a n q u i l a . S i n e m b a r g o , el n e gro no dejaba por eso de hacer equilib r i o s s o b r e el t o r t u o s o y e s t r e c h o m a dero con h o n o r e s de p u e n t e . Como mí m u j e r es r u s a y habla poco e s p a ñ o l a ú n , y d o m i n a p e r f e c t a m e n t e el a l e m á n — s e i s a ñ o s de e s t a n c i a en Berlín, d o n d e y o l a c o n o c í p r e c i s a m e n t e — , el p o l a c o y el f r a n c é s , e n l o s m o m e n t o s d e p e l i g r o s u v o c a b u l a r i o r e s u l t a b a d e lo más variado y pintoresco. Yo m e complacía en r e s p o n d e r en español, en u n m a l inglés que t o d a v í a r e c u e r d o y en italiano. Siete idiomas sobre un puente d ? l o c e n t í m e t r o s d e a n c h o , y e n el A f r i c i e c u a t o r i a l , no es cosa q u e se e n c u e n tre todos los días. Antes de llegar a Cabo San Juan, V e r a d e s p e r t ó en u n poblado u n a viva curiosidad. L a s m u j e r e s , a s o m b r a d a s , sin s a b e r si se t r a t a b a de u n a m u j e r o de u n h o m bre, d a d o s u i n d u m e n t o m a s c u l i n o , llegaron hasta a palparla para convencers e . Y e s q u e allí n o h a b i a n v i s t o t o d a v í a a una mujer blanca. U X TIPO ÜE BELLEZA PAMÚE, EN UN POBLADO DEL NORTE E n Cabo San J u a n permanecimos varios días. Y a p r o v e c h a m o s la o p o r t u n i d a d p a r a a s i s t i r al e s p e c t á c u l o d e v e r cortar un árbol gigante. P r i m e r o son los l a m e n t o s del g i g a n t e herido que empieza a comprender que no puede s o s t e n e r s e en pie. Crujidos secos y fuertes, que a n u n c i a n un inmediato peligro. Después un cuerpo inmenso q u e se d e s p l o m a con lentitud m a g n í f i c a al p r i n c i p i o y q u e a r r a s a , i n m u t a b l e , s o berbio en s u s ú l t i m o s i n s t a n t e s de potencia, c u a n t o t r o p i e z a d e l a n t e . Y, al fin, u n a p o l v a r e d a e n o r m e q u e se mezcla con l a s r a m a s , c o n lo r o t o , c o n lo q u e c a e , todo en u n a b a l u m b a i n m e n s a y envuelto en un ruido a t r o n a d o r que repercute a g r a n distancia bajo la bóveda dilatada del b o s q u e , c o m o si é s t e h u b i e r a iniciade su derrumbamiento en u n cataclismo geológico. Digno espectáculo, en verdad. N o ten í a ni la m á s r e m o t a i d e a de su i m p o r tancia. D e s p u é s de 14 k i l ó m e t r o s de viaje en otro f e r r o c a r r i l m a d e r e r o , p e r o sin la t o r t u r a n t e visión de u n o s n e g r o s q u e e m p u j a n como forzados, nos hallamos en 1=1 p a r t e d e l b o s q u e e l e g i d a p a r a t a l a r el á r b o l , e n l o s d o m i n i o s d e u n a p o d e r o sa firma comercial española. E l árbol e l e g i d o f u é u n u k o l a d e 1,60 d e d i á m e t r o y u n o s 50 m e t r o s de alto. U n t a l a d o r f a m o s o , U k u n o B a k a l e , al f r e n t e d e u n equipo de dos h o m b r e s , comenzó a peg a r h a c h a z o s en la p a r t e factible del arbolito. Dispuse las dos c á m a r a s convenientemente y comencé a cinematograf i a r el t r a b a j o . La escena me pareció interesantísima U n g r i t o e n s o r d e c e d o r , de júbilo, r e t u m b ó c a s i t a n t o c o m o el á r b o l . E r a n los i n d í g e n a s que p r e s e n c i a b a n la escena. E l g i g a n t e h a b í a caído. 81 O A S I S LAS DIAS FIERAS E N LA GUINEA.—Los COLONULES NES Y E L GORILA. GUAR­ MILLO­ DE H0R5IIGAS E n t o d a s l a s e.xpediciones q u e s e h a n hecho al África salvaje las fieras n o h a n constituido ninguna grave dificultad ni p a r a los cazadores ni p a r a los " c a m e r a mens". Me atrevo a asegurarlo. E n cam­ bio, e n l a G u i n e a y a h u b i e r a v a r i a d o t o d o ello. L a s c a c e r í a s h a n t e n i d o s i e m ­ pre como c a m p o de acción los llanos y las vastas praderas, donde todo animal se ve venir a distancia y donde, lógica­ mente, se comprende que por mal tira­ dor que se sea, se tiene siempre tiempo d e d i s p a r a r l o s c i n c o t i r o s d e i m rifle. P e r o en la Guinea no es así p o r q u e no existen ni las p r a d e r a s ni los llanos, y l a s f i e r a s , e n el b o s q u e d e n s o y u m b r í o , a p a r e c e n a cinco m e t r o s de u n o o quizá a menos. Menos m a l q u e las fieras de Guinea suelen brillar por su ausencia. N o es que no las haya, sino q u e no creen ne­ c e s a r i o v i s i t a r al h o m b r e , d e q u i e n h u ­ yen por instinto y a quien no precisan p a r a nada. S u s e s t ó m a g o s están bien re­ pletos en tm país t a n rico en frutos como E N MIKO.MESEN LOS NEGROS CONSTRUYERON ^ T A TRAMPA PARA C.\ZAR A U N LEOPARDO VIA­ JERO, E N -MENOS DE DOS HORAS. E S CURIOSA POR LO P R I . M i r n O DE S U SISTEMA a q u e l . N o e s el c a s o d e l C o n g o b e l g a o de la N i g e r i a , o del U g a n d a . E n G u i n e a hay demasiada comida p a r a todo bicho, y é s t o s n o s i e n t e el l a t i g a z o d e l h a m b r e . No obstante, nosotros no dejamos de a v a n z a r p o r la s e l v a s i e m p r e a r m a al brazo p o r si acaso. Y m á s q u e n a d a , p o r prevención con­ t r a el g o r i l a , v e r d a d e r o r e y d e l a s e l v a de G u i n e a y h a r t o temible. A f o r t u n a d a ­ m e n t e , e n t o d o el c u r s o d e n u e s t r o v i a j e no t u v i m o s ocasión de e n f r e n t a r n o s con n i n g u n o , a u n q u e sí o í ­ mos sus gritos típicos. Se cuenta u n caso, en­ tre los m u c h o s sucedi­ d o s en aquel país con estas fieras, verdade­ ramente espeluznante. E N BILL\BELL.VN, DONDE ASISTLMOS A U N ESPECT.ACUL\R "B.\LELE", LA "ORQIESTA" ERA ÉSTA. CUATRO ".MTSICOS" Y CUATRO LNSTRU. M E . N T O S : DOS " T L ^ I B . A S " Y DOS T.A.MBORES 82 Dos c a b o s de la G u a r d i a Colonial, con ganas de aventuras de ese género, se fueron a cazar gorilas. Estu­ vieron varios dias por el b o s q u e e n b u s c a d e l ansiado gorila, hasta q u e a l fin d i e r o n c o n él. C l a r o , s e l e s p r e ­ s e n t ó poco m e n o s que de súbito y a pocos m e t r o s . E c h a r o n pie a a tierra y dispararon sus mausers. Debieron A TRAVÉS DE LA INCÓGNITA GUINEA ESPAÑOLA alojados como una verdadera plaga. Los i n d í g e n a s s a l i e r o n p r e c i p i t a d a m e n t e al exterior, y nosotros contemplamos desde fuera la invasión, que d u r ó u n a s dos h o r a s . L a s h o r m i g a s limpiaron la casa de todo género de c u c a r a c h a s y otros bichos y no dejaron nada comestible. P e r o se f u e r o n del m i s m o m o d o que h a bían venido. E r a n millones. LLEGADA LAS "LUCHAS" PAMUES CONSTITUYEN U N ESPECTÁCULO Y U N DEPORTE ENTRE LOS INDÍGENAS DE LA G U I N E A , H E A Q U I UNA PRESENCI.'kDA CERCA DE B I L L A B E L L A N , E N E L N O R T E LOS A KOGO.—HACIA EBINAYÓN.— "B.\LELES".—RELIGIÓN.—EL DO LEOPAR- VIAJERO. L a noche en que hicimos n u e s t r a ent r a d a en Kogo, en pleno e s t u a r i o del M u ñ í , e n el l í m i t e s u r d e G u i n e a , f r e n t e al Gabón francés, u n " t o r n a d o " imponente amenizó nuestra navegación por el g r a n r í o , y n u e s t r a a r r i b a d a , a o s c u r a s por completo, sólo a l u m b r a d o s p o r a l g u n a s l á m p a r a s de bosque y por m i l i n t e r n a eléctrica, al sitio a l g o p r a c t i c a cable en que d e s e m b a r c a r . hacerle u n o s diez disparos, o sea todos los c a r g a d o r e s p u e s t o s en l a s r e c á m a ras. E l gorila a v a n z ó , con t o d o s los t i r o s e n el c u e r p o , y l a h u e l l a q u e d e j ó e n el lugar donde luego fueron hallados muert o s los dos h o m b r e s fué los c a d á v e r e s y los m a u s e r s , p e r o c o m p l e t a m e n t e r e t o r c i d o s , o s e a p e g a n d o el c a ñ ó n c o n l a culata. E s t o s a n i m a l e s a l c a n z a n t a l l a s de cerE l t e m p o r a l fué épico. T r u e n o s de u n ca y d e m á s d e d o s m e t r o s . S o n a l g o i m ruido imponente, relámpagos continuap r e s i o n a n t e . N a d i e le t e m e e n G u i n e a al dos y un aguacero extraordinario, mezl e o p a r d o o a la serpiente, a u n q u e resulclado todo con u n viento de h u r a c á n . . . ten muy respetables e s t o s b i c h o s ; p e r o al gorila... ¡De éso ni hablar! O t r o de los b i c h o s temidos en Guinea es la h o r m i g a . H a y mult i t u d d e c l a s e s . Y s e le teme porque algunas especies son excesivamente carnívoras. Además, a veces se presentan en e n o r m e s cantid a d e s q u e lo i n v a d e n todo. E n un poblado, u n a n o c h e nos vimos desagradablement e sorprendidos por u n a de e s t a s invasiones, q u e p e n e t r ó en la PINTORESCA CONSTRUCCIÓN DE >U.DERA A 1 0 METROS DEL SUELO, EN A L C M , NORTE DE G U I N E A casa en que e s t á b a m o s 83 O A S I S E n E u r o p a n o s e t i e n e la m e n o r i d e a a c e r c a d e lo q u e e s u n " t o m a d o " de la Guinea. D u r a n t e n u e s t r a excursión suf r i m o s v a r i o s , a p e s a r de n o s e r l a é p o c a de l a s g r a n d e s l l u v i a s . D e K o g o s a l i m o s h a c i a E b i n a y ó n , cent r o del t e r r i t o r i o . E s t a e t a p a de n u e s t r o v i a j e fué, s i n d u d a , la m á s difícil p o r lo a c c i d e n t a d o del t e r r e n o . Y t a m b i é n l a que menos incidencias importantes nos aportó. E n algunos poblados asistimos a los " h á l e l e s " d a d o s en n u e s t r o h o n o r . H a y q u e d e c l a r a r , en h o n o r a l a v e r d a d , q u e a los n e g r o s les c u e s t a poco t r a b a j o celebrar u n "hálele". Toda ocasión o motivo les parece buenos. U n "balele" no e s o t r a c o s a q u e u n a f i e s t a t i p l e a del país, d u r a n t e la que se baila incansablem e n t e , s e b e b e a l c o h o l — e s e e t e r n o alcohol q u e a p e s a r del e s c r ú p u l o con q u e l a s a u t o r i d a d e s t r a t a n de e v i t a r s u tráfico v a s i e m p r e a p a r a r al i n d í g e n a — y se a b u r r e al i n v i t a d o . L o s t a m b o r e s y l a s " t u m b a s " , o t r a clase de t a m b o r de m a d e r a a h u e c a d a s o b r e la q u e s e t o c a con d o s t r o z o s d e p a l o , n o p a r a n de s o n a r m o n o r r i t m i c a m e n t e . Y los d a n z a n t e s . de c a n t a r t a n m o n o r r i t m i c a m e n t e c o m o s u e n e n l o s t a m b o r e s . Se c o n t o r s i o n a n , s e a g i t a n y s e c a n s a n . . . a eso de la m a ñana siguiente. Los "háleles" importantes suelen d u r a r uno o dos días. Y o creí h a l l a r en e s t a z o n a c e n t r a l , la m á s v i r g e n del t e r r i t o r i o , h a s t a a n t r o p ó f a g o s ; p e r o confieso q u e n o m e fué p o sible. Si los h a y , lo d i s i m u l a n m u y b i e n . D u r a n t e la c e l e b r a c i ó n d e u n " b a l e l e " , en u n o d e los p o b l a d o s de e s a r u t a t u v i mos necesidad—era completamente de n o c h e — d e a l u m b r a r el á m b i t o d e la e s c e n a con l a s b e n g a l a s q u e y a l l e v á b a m o s a propósito, y cuya luz e r a e x t r a o r d i n a ria, cegadora. De otro modo h u b i e r a sido i m p o s i b l e filmar u n solo m e t r o d e n e gativo. L a s o r p r e s a p r o d u c i d a e n los n e g r o s p o r el e f e c t o de e s a i n t e n s i d a d d e l u z fué e n o r m e . Se a z o r a r o n , d e s t r e n z a r o n s u s b a i l e s , c o r r i e r o n de u n l a d o p a r a o t r o y, al fin, v o l v i e r o n o t r a v e z a b a i l a r , n o s i n cierto recelo y admirados. E x c l a m a b a n continuamente: — ¡ L o s blancos son como Dios!... ¡Hacen de la n o c h e d í a ! . . . Por ser esta zona c e n t r a l d e G u i n e a la m e n o s conocida, yo creí p o d e r h a l l a r en ella abundantes ceremonias religiosas. Quise desc u b r i r el s e n t i d o r e l i gioso de las t r i b u s que no había podido encont r a r h a s t a allí. P e r o el n e g r o guineo es positivista. Sus m i t o s relig i o s o s se h a n p e r d i d o y a , y e s m u y difícil t r o p e z a r c o n vm r i t o , por simple q u e sea. Si existe, sólo la casuali^ ^ ^ ^ ^ dad puede ponerlo de ^^^^H manifiesto. Los indígenas creen e n la e x i s t e n c i a d e d o s e s p í r i t u s : u n o el B i e n U N O DI: LOS INSTRUMENTOS MUSICALES UE G U I N E A M A . S I M P O R y o t r o el M a l . A l g u n o s TANTES; EL W E T , QUE CONSLSTE EN UN PALO, T R E S C,VL.ABAZ.',S Y l l a m a n D i o s al p r i m e - IBHIPI CUATRO CUERDAS ANIMALES 84 A TRAVÉS DE LA INCÓGNITA GUINEA ESPAÑOLA r o , y D e m o n i o al s e gundo. Y cuando uno c u a l q u i e r a del p o b l a d o e s t á enfermo mucho t i e m p o y sospechan q u e lleva d e n t r o el e s p í r i t u del m a l , i n m e d i a t a m e n t e el h e c h i c e r o del l u g a r d i s p o n e un "hálele" m u y ruid o s o p a r a a l e j a r del e n f e r m o el e s p í r i t u m a ligno. Y a fuerza de r u i d o , de g r i t o s , d e sonar tambores, tratan de s a n a r al e n f e r m o . CURIO.S.V HERRERl.V PRIMITIV,\ QUE DESCUBRIMOS PRÓXIM.-\ .A. B l P e r o y o c r e o q u e lo q u e LI..ABELLA.N, EN EL N O R T E Y CERCA DE LA FRONTERA DEL C A M E R Ú N . hacen es empeorarlo. E n los r í o s d e G u i r e s ó en M i k o m e s e n f u e r o n d o s c e r d i t o s n e a a p e n a s si h a y c o c o d r i l o s . Y o n o h e d e c r í a , i n m e d i a t o s al p a b e l l ó n del ofip o d i d o t r o p e z a r m á s q u e con u n o , al q u e cial, y q u e se llevó a s u g u a r i d a . no pude herir, a pesar de dispararle dos D o s h o r a s t a r d a r o n los i n d í g e n a s en t i r o s . F u é en el A l t o B e n i t o , d e s p u é s d e construir una t r a m p a tosca y primitiva, h a b e r dejado a t r á s E b i n a y ó n , centro del p e r o eficaz, a l a m a ñ a n a s i g u i e n t e . S i n territorio, ya camino de Niefan, p a r a see m b a r g o , d u r a n t e los c i n c o d í a s q u e p e r g u i r al á n g u l o n o r d e s t e d e l a G u i n e a m a n e c i m o s e n M i k o m e s e n el l e o p a r d o continental, o sea ya por buen camino, viajero no volvió a aparecer. fluvial y t e r r e s t r e . N a d a d e p a r t i c u l a r n o s s u c e d i ó en E b i n a y ó n e i n m e d i a c i o n e s . Y d e allí s e g u i m o s el v i a j e h a s t a N i e f a n . D e a q u i a Mikomesen. Y de Mikomesen a Billabellán, u n o s v e i n t i t a n t o s k i l ó m e t r o s a n t e s de E b i b e y i n , l u g a r f r o n t e r i z o y a al C a m e r ú n y al G a b ó n . E n Mikomesen, u n a noche en que yo d o r m í a sólo en u n a silla de e x t e n s i ó n , j u n t o al e x t e r i o r del c a m p a m e n t o d e l a G u a r d i a C o l o n i a l , e n el p a b e l l ó n del oficial, u n d i s t i n g u i d o l e o p a r d o t u r i s t a se paseó delante de mí repetidas veces. A f o r t u n a d a m e n t e , t u v o la d e l i c a d e z a y cortesía de no t u r b a r mi sueño. ¡Figure el l e c t o r lo q u e s e r á d e s p e r t a r a m e d i a noche y verle la c a r a a un leopardo que le m i r a a u n o a u n m e t r o d e d i s t a n c i a ! . . . O b t u v e p r u e b a s c o n c l u y e n t e s d e la vis i t a del l e o p a r d o . A s u p a s o se d e j ó en el q u i c i o d e la p u e r t a l a s s e ñ a l e s d e s u s p a t a s y a l g u n o s pelos. P e r o l u e g o p u d e a p r e c i a r q u e lo q u e a l l e o p a r d o le i n t e - EN EL NORTE.—EL RITO RELIGIOSO.—SU- PERSTICIONES E n Billabellán, u n a de las fincas m á s i m p o r t a n t e s de G u i n e a , e s t u v i m o s t a m bién varios días. E n e s t a zona N o r t e h a l l é m á s t i p i s m o en los i n d í g e n a s , lo m i s m o en los a t a v í o s q u e en los f e s t e j o s . E n u n a " s a l i d a al d e s c u b i e r t o " , c o m o yo llamaba a mis escapadas de a l g u n a s residencias, d u r a n t e mi expedición a t r a v é s d e G u i n e a , t r o p e c é con a l g o insospechado y que venia buscando desde m u c h o t i e m p o : con u n a ceremonia religiosa. F u é en u n p o b l a d o p e q u e ñ o , c a s i d e s i e r t o y b a s t a n t e o c u l t o del c a m i n o . C u a n d o , e x t r a ñ a d o del s i l e n c i o r e i n a n t e en el p o b l a d o , y d e s p u é s d e r e c o r r e r s u s casas, iba ya a volverme, divisé por ent r e u n o s m a c i z o s de v e r d u r a u n a c a s a 85 O A S I S al fondo, a cuya p u e r t a e s t a b a n s e n t a d o s como ante un espectáculo varios indígen a s . U n o d e ellos, s i n d u d a el q u e h a c í a de sacerdote, e s t a b a s e n t a d o t a m b i é n ; p e r o n o e n el s u e l o , s i n o s o b r e u n o s r a ros m a d e r o s ; permanecía a un lado, se- l l e g a n a v e r l o s e s q u e l e t o s , y a a la c a í d a d e l a t a r d e , d a n z a n d o a l a o t r a o r i l l a del río o a la p u e r t a de su casa. T a m b i é n por e s t a s s u p e r s t i c i o n e s se a b s t i e n e n de c o m e r c a r n e d e a n t í l o p e , con lo q u e l e s gusta, cuando sus mujeres están en est a d o de e m b a r a z o . Consideran q u e sus hijos saldrán menos fuertes, o enfermos, si no p r a c t i c a n esa abstención. Y no p r u e b a n la c a r n e . TREINTA Y TRES .MUJERES HOMBRE.—"BALELE" DEL E . \ L N P0BL.4D0 INMEDIATO A E B I E E Y I N P U DI.MOS ".AD.MIBAR" L.AS 33 M U J E R E S DE ESTE " K U K U M . \ N " , J E F E NEGRO, reSTIDO CON UN T R A J E DE OFICIAL DE MARINA MERCANTE Y LUCIENDO S U GRAN PL.ACA DE J E F E . p a r a d o del r e s t o , al q u e le e x p l i c a b a a l g o que yo no podía comprender. U n o s fetiches, según pude distinguir, tres o cuat r o , d e m a d e r a d e é b a n o , e s t a b a n e n fila f r e n t e al a u d i t o r i o , y b a j o ellos u n h i l o de h u m o q u e se e s c a p a b a de la m a d e r a , s o b r e la q u e p e r m a n e c í a n . T o d o lo q u e h a c í a e! s a c e r d o t e n o e r a o t r a c o s a q u e hablar y hablar... Estuve mucho tiempo observando, desilusionado, h a s t a que s o a l z a r o n t o d o s , r e c o g i e r o n los f e t i c h e s y se m a r c h a r o n t r a n q u i l a m e n t e . Más tarde, supe que estas ceremonias religiosas no e s t r i b a n en o t r a cosa. El sacerdote se limita a explicar las her o i c i d a d e s de los d i o s e s p r o l i j a m e n t e . E l n e g r o d e n u e s t r a G u i n e a e s en e x t r e m o s u p e r s t i c i o s o . S e c u e n t a n d e él miles de hechos que revelan hasta que g r a d o l l e g a s u s u p e r s t i c i ó n . E n t r e ellos figura u n o q u e s e r e p i t e m u y f r e c u e n t e m e n t e y q u e e s el d e c r e e r q u e v e n f a n t a s m a s c u a n d o se h a m u e r t o a l g ú n par i e n t e . C r e e n q u e el e s p í r i t u del m u e r t o s u e l e t e n e r el m a l g u s t o d e v i s i t a r a l o s vivos, y a u n q u e los b l a n c o s les a s e g u r e n q u e n o e x i s t e n t a l e s visitas, ellos PARA U N Y "LUCHAS" SOLO TÍPICAS PAÍS.—EBIBEYIN. D e s p u é s de n u e s t r a e s t a n c i a en Billab e l l á n la e x p e d i c i ó n llegó a E b i b e y i n , á n g u l o n o r d e s t e d e la G u i n e a . N a d a d e trascendencia hallamos en esta población. A t r a v e s a m o s el r i o K u é y n o s int e r n a m o s e n el G a b ó n f r a n c é s . A l r e g r e so, en A l á m , t u v i m o s ocasión de v e r las t r e i n t a y t r e s m u j e r e s del " k u k u m a n " del p o b l a d o , e n p l a n d e desfile p i c t ó r i c o . E l m a r i d o de t o d a s e s t a s d a m a s , u n o d e l o s j e f e s r i c o s i n d í g e n a s d e la z o n a del N o r t e , e s t a b a m u y u f a n o con la exhibición que n o s hizo de s u s t r e i n t a y t r e s señoras. E n t r e e s t a s n e g r a s las h a b í a de todas clases y tipos; altas, bajas, gruesas, delgadas, feas y guapas. Claro que esto de g u a p a s . . . es relativo. E l jefe a p a r e c í a a t a v i a d o con u n flamante t r a j e de m a r i n o m e r c a n t e que no sé de d o n d e lo h a b r í a s a c a d o . T a m b i é n p u d i m o s v e r u n a de las f r a g u a s t í p i c a s de los indíg e n a s , s u m a m e n t e p r i m i t i v a . U n a pied r a h o r a d a d a p a r a h o r n i l l o , u n fuelle r ú s t i c o d e piel d e c a b r a y u n a p i e d r a d u r í s i m a p a r a m a c h a c a r el h i s r r o . . . E n esta parte Norte asistimos a un interesante "balele" y a una exhibición del d e p o r t e c a r a c t e r í s t i c o d e G u i n e a : l a s l u c h a s . E s t a s l u c h a s q u e lo m i s m o tienen lugar entre hombres que entre m u j e r e s son de tipo p r i m i t i v o y no consisten en o t r a cosa que en vencerse hac i e n d o q u e el c o n t r i n c a n t e t o q u e el s u e lo c o n l a e s p a l d a . T i e n e m u c h o d e l a l u cha g r e c o r r o m a n a que se celebra en E u - ÉL ESLA, ESPEJO DE CIVILIZACIONES ruta, nuevos campos y nuevos pueblos de tierra, naufragando entre labrantíos, s e ofrecer á n a n u e s t r o s ojos. D e v e z e n c u a n d o alg u n o s sotos se a s o m a r á n a la o r i l l a , y m á s a d e l a n t e s e r v i r á de f o n d o al p a i s a j e la C i u d a d de los Condes, Benav e n t e , q u e se e m p i n a en s u t o r r e de S a n t a M a r í a y en l o s r e s t o s de s u c a s t i l l o d e l a M o ta, a l b e r g u e del emper a d o r C a r l o s V, p a r a v e r c ó m o el E s l a s e v a . Riberas de t i e r r a c o r t a d a s a pico. A s o m a d a s a ellas, dos pueblos de origen r o m a n o : Castrogonzalo y Cast r o p e p e . E n t r e los dos, un puente y un dique, romanos también, d e cerca de dos kilómetros de longitud, que d e s d e los t i e m p o s del I m p e r i o , s a l v a n ai c a mino de las crecidas del r í o l e o n é s . Hoy, sobre las espalESTO ES LO QUE QUEU.A DEL MAGNIFICO MONASTERIO DE SANTA d a s del p u e n t e , e n p a r MARIA DE MOREIROLA, JOYA DE UN ARTE DE TRANSICIÓN. te r e f o r m a d o , d e s c a n s a la c a r r e t e r a de M a d r i d m u r m u r a c i ó n d e a c t u a l i d a d . E s el m i l a a La Coruña, y las piedras viejas siguen g r o d e l E s l a , q u e s a b e s e r i n q u i e t o e n el s i n t i e n d o las i n q u i e t u d e s de la r u t a , a r puente, monje junto al convento, guet e r i a de la vida, por la que desde h a r r e r o en el C a s t r o , t r a b a j a d o r y p r o d u c siglos pasan ambiciones, esperanzas, frat i v o en l a p r e s a . casos de h o m b r e s en generaciones y generaciones. T o d o s lo c r e y e r o n y c a d a c i v i l i z a c i ó n lo s u p u s o s u y o p o r q u e s e m i r ó r e f l e j a d a en s u s a g u a s c l a r a s , c r e y e n d o q u e a s í FINAL. s e r i a s i e m p r e ; s i n d a r s e c u e n t a d e q u e el E s l a , infiel y m u d a d i z o lo m i s m o q u e el E l r í o y el p u e n t e s o n a n t i g u o s a m i t i e m p o , los .olvidaría p a r a s e g u i r dicieng o s : el r í o h a s a b i d o g l o s a r t o d a s s u s do e t e r n a m e n t e su canción. penas y sus alegrías y tiene siempre u n a 93 RiA DE AROSA. M a r i n a s POR DIEGO QUIROGA Y LOSADA, MARQUÉS DE SANTA HARÍA DEL VILLAR y a desaparición lloran m u c h a s g e n t e s y c i u d a d e s p o r q u e les d e j a b a n p i n g ü e s b e neficios aquellas e m b a r c a c i o n e s que cual p a j a r i t a s de papel s u r c a b a n las b a h í a s y a b r a s de S a n t a n d e r , B i l b a o y S a n S e bastián. E n l a s rías B a i x a s , en e s o s l a g o s de ensueño, existen dos bahías maravillosas, e n o r m e s , q u i z á u n a d e e l l a s c o m o p o c a s , c a s i ú n i c a p o r su t a m a ñ o y ú n i c a p o r s u belleza en s u s c o n t o m o s y ribar a s . NOS r e f e r i m o s a l a s rías y b a h í a s di V i g o y V i l l a g a r c i a d e A r o s a . ¡ Q u é e s cenario para deportes náuticos, sobre t o d o p a r a r e g a t a s a vela, r e m o y m o t o r ! Xo t r a t a m o s de hacer u n a s páginas l i t e r a r i a s . Sólo d e s e a m o s l l e v a r al a m a ble l e c t o r a d a r u n p a s e o p o r a l g u n a s de n u e s t r a s costas y bahías p a r a record a r , a los e s p a ñ o l e s en p r i m e r l u g a r , l a s bellezas q u e t i e n e n en el l i t o r a l d e s u patria. N o v a m o s a o c u p a m o s ni de esas adm i r a b l e s m a r i n a s de B a l e a r e s , ni de la C o s t a B r a v a , de G e r o n a ; n i de e s a s r i sueñas costas y playas levantinas y and a l u z a s . E l d a r u n a i d e a b r e v í s i m a de l a s bellezas q u e e n c i e r r a n n o s l l e v a r í a a m a l t r a z a r m u c h í s i m a s c u a r t i l l a s . Sólo q u e r e m o s p o r el m o m e n t o d a r u n a v a g a i d e a de n u e s t r a s c o s t a s y b a h í a s n o r t e ñas, escenarios soberanos y espléndidos d e g r a n d e s c o m p e t i c i o n e s n á u t i c a s , cu- Difícilmente se podrá e n c o n t r a r nada q u e le s u p e r e , p e r o . . . a p e n a s h u b o en ellas s e r i a s competiciones internaciona94 ^LA.RINAS les; creemos que j a m á s aquellos grand e s b a l a n d r o s s u r c a r o n en l u c h a a q u e l l a s a g u a s únicas de las r í a s de Vigo y Villag a r c i a , con p o b l a d o s r i b e r e ñ o s t a n p i n torescos como C a n g a s de Morrazo, Moañ a , B o u z a s , B a y o n a y, b a h í a a d e n t r o . Domeño, Redondela, San Simón...; esto p o r lo q u e a l a d e V i g o d e r e f i e r e ; y a la de V i l l a g a r c i a , C a r r i l , L a P u e b l a d e l C a r a m i ñ a l , Villajun y Villanueva de A r o sa, etc. T a m p o c o en L a C o r u ñ a n i e n E l F e r r o l h e m o s visto aquellos espectáculos de g r a n d e s r e g a t a s i n t e r n a c i o n a l e s ; p e r o lo q u e n o s o t r o s v i m o s y q u i e n e s p o r allí p a s a r o n es u n a costa bellísima, unos a c a n t i l a d o s en la C o s t a de la M u e r t e v e r d a d e r a m e n t e escalofriantes y esas típicas b a r c a s de pesca, m o t o r a s y vaporcit o s , q u e en t i e r r a s g a l l e g a s h a n s u s t i t u í d o a los j e i t o s y t r a í ñ a s , q u e t a n d u r a p o r f í a s o s t u v i e r o n c a d a u n o en s u m o d o , y malla para pescar. Recordamos como espectáculo que jam á s olvidaremos una manifestación de jeiteiros realizada en Villagarcia de A r o sa con ocasión de u n a visita regia. C u a n d o u n a t a r d e v e r a n i e g a enfiló la g r a n d i o s a r í a d e A r o s a el y a t e " G i r a l da", cientos, millares de embarcaciones d e t o d o s los tipos, con la clásica d o r n a y l a n c h a , r o d e a r o n al y a t e y lo a c o m p a ñaron hasta su fondeadero. Sus velas c r u z a d a s , los a p a r e j o s latinos, s u s t e l a s sucias, negruzcas, propias de gente pesc a d o r a , d a b a n u n a s p e c t o e s p e c i a l a la inmensa ría de Arosa. P e r o a ú n fué m a y o r la emoción q u e s e n t i m o s , c o m o le o c u r r i ó a t o d o s los a s i s t e n t e s , c u a n d o al s i g u i e n t e d í a l a s tripulaciones de todos aquellos barcos d e s e m b a r c a r o n p a r a f o r m a r en las calles l l e v a n d o a g u i s a d e a r m a s q u e o f r e c e r al j e f e del E s t a d o s u s i n s t r u m e n t o s de trabajo, los remos, y a que no podían llevar las redes. RiAs B A J A S . — S A N SIMÓN. 95 O A S I S S e c e l e b r a b a con t o d a s o l e m n i d a d l a f i e s t a de la p a t r o n a p o r la cofradía de m a r i n e r o s de Aldan, pequeño pueblo de l a s r í a s b a j a s d e P o n t e v e d r a . Al s a l i r l a p r o c e s i ó n del t e m p l o r o d e a b a n el a t r i o los m a r i n e r o s , provistos de g r a n cantid a d de b o m b a s de p a l e n q u e ; no bien h a b í a a p a r e c i d o el a n d a c o n l a i m a g e n d e la Virgen, llevada por seis m a r i n e r o s , comenzaron a d i s p a r a r las bombas, disp u t á n d o s e el d i s p a r a r m á s e n m e n o s tiempo, cuyos estampidos se mezclaban con las n o t a s de la g a i t a gallega y u n a pobre b a n d a de música. El espectáculo no podía ser m á s típico y grandioso. E n t r e las escenas tristes r e c o r d a m o s un día de t e m p o r a l en que las familias de los barcos pesqueros que faltaban sa- ' l í a n a l a s a l t u r a s y p u n t a del m u e l l e p a r a v e r si a t i s b a b a n l a s l a n c h a s en q u e se e n c o n t r a b a n s u s s e r e s queridos. RlAS BAJAS Unas y otras escenas nos mostraban marinas totalmente distintas, y ambas g i ' a n d í o s a s , c o m o lo s o n el c o n t e m p l a r los m i s m o s l u g a r e s costeros en d í a s de sol y c a l m a q u e e n l o s d e v e n d a v a l e s y temporal. DE GALICIA. — PUENTESAMPAYO. Causaban sensación aquellos hombres c u r t i d o s p o r el s o l y l o s v i e n t o s , a n c i a n o s p a t r o n e s con l a r g a s b a r b a s , j u n t o al p e q u e ñ o g r u m e t e , al c h i c o del p e s q u e r o , al rapaciño, formados como un verdader o ejército por las calles de Villagarcía. E n t r e otras escenas que presenciamos en e s a s i m p r e s i o n a n t e s r i a s g a l l e g a s r e cordamos unas alegres y otras tristes. E n t r e las p r i m e r a s es p a r a nosotros do i m b o r r a b l e r e c u e r d o l a s f i e s t a s a la v i r g e n del C a r m e n , p a t r o n a d e l o s m a rineros. Puede decirse que no h a y puert e c i t o d e n u e s t r o l i t o r a l e n el q u e n o s e celebre con m a y o r o m e n o r esplendor la f i e s t a del C a r m e n , y e n e s a s r o m e r í a s v e m o s a c u d i r a la procesión m u j e r e s y hombres, viejos y jóvenes a cumplir su v o t o y p r o m e s a q u e h i c i e r o n e n el m a r e! d í a q u e s e v i e r o n e n p e l i g r o p o r el v e n d a v a l , el o l e a j e , l a bretema (niebla)... De todas esas r o m e r í a s y procesiones del Carmen, vimos u n a que no olvidaremos nunca. Los p u e r t o s de todas las costas galleg a s , d e s d e L a G u a r d i a , e n la d e s e m b o c a d u r a del M i ñ o en el m a r , h a s t a R i b a deo son bellísimos, y las r i b e r a s de sus rías, admirables. E n u n a o c a s i ó n v i s i t a b a el l i t o r a l g a llego u n a señora, y no sabiendo cómo p o n d e r a r su g r a n d i o s i d a d y belleza, dec í a : — E s t o e s u n p e d a z o d e cielo q u e D i o s q u i s o p o n e r a q u i , o . . . b i e n q u e lo p u s o sin querer. A q u e U a s m a r i n a s d e l a ría d e V i g o , con Redondela, P u e n t e s a m p a y o , Domayo. C a n g a s . . . las de ese brazo de m a r t a n a d m i r a b l e q u e f o r m a la r í a d e P o n t e v e d r a , M a r í n y B u e u ; las de la g r a n diosa ría de Arosa, Muros, Noya, Corcubión y Finisterre, C a m a r i n a s , P u e n t e ceso, L a C o r u ñ a , B e t a n z o s , F e r r o l , S a n t a M a r t a de O r t i g u e i r a , El B a r q u e r o , Vivero, Ribadeo y o t r a s m u c h a s son t a n espléndidas y de tal belleza y carácter, que a d m i r a n al e x c u r s i o n i s t a v e r a n i e g o . 96 MARINAS Por tierras astures se extiende un litoral igualmente interesante desde Castropol y Figueras a Tinamayor, d o n d e d e s e m b o c a en el C a n t á b r i c o el r í o D e v a , lindero de la m o n t a ñ a y de Asturias. E n él t e n e m o s r í a s y puertos, pesqueros muchos, t a n pintorescos como T a p i a de Casariego, Ortígueira, N a via, L u a r c a , Cadavedo, C u d i l l e r o , u n o d e los m á s interesantes pueblos pesqueros por su pintoresca s i t u a c i ó n ; P r a v i a , Aviles y San J u a n de Nieva, L u a n c o , C a n d a s , Musel, Gijón, Tazones, donde d e s e m b a r c ó Carlos V ; Villavicios a . L a s t r e s , el m u y p i n t o r e s c o p u e r t o p e s q u e r o a s t u r , desde donde se a d m i r a n el i n m e n s o m a r y l o s P i c o s d e E u r o p a ; CABO MAYOR Y SU FARO. Isla, Ribadesella, L l a n e s . . . y t a n t o s y tantos más. L o s p a i s a j e s se suceden por t o d a la costa admirables, y en las cercanías de todos e s t o s p u e r t o s se hallan m o n u m e n tos, v e r d a d e r a s j o y a s , m u y especialmente desde Villaviciosa a Llanes, y a que allí e x i s t e n , e n t r e o t r o s m u c h o s , el m o n a s t e r i o de S a n S a l v a d o r , d e V a l d e d i o s ; las iglesias de Villaviciosa y Goviendes, y n o l e j o s , p a s a d a la S i e r r a d e S u e v e , el inmenso Covadonga. Y a que c i t a m o s la S i e r r a de Sueve, hem o s de r e c o r d a r al v i a j e r o la v i s i t a al m i r a d o r d e E l F i t o , s i t o e n l a s i e r r a cit a d a y en la c a r r e t e r a que va de Colunga a A r r i e n d a s . A u n q u e de e s t a s r u t a s y rincones nos h e m o s de ocupar en otro m o m e n t o , bueno s e r á h a g a m o s a h o r a al v i a j e r o la i n d i c a d a r e c o m e n d a c i ó n d e que s u b a a ese m i r a d o r de E l F i t o p a r a admirar un paisaje excepcionalmente gi-andioso. D e s d e é s e , si e s d i a c l a r o y n o h a y l a clásica borriíia (niebla o llovizna) que dio l u g a r a l a n t i g u o c a n t a r a s t u r q u e decía Malhaya sea la borrina q u e a s o m a al puerto de Sueve, y no traigo capotillo para taparme si llueve. PESCADOR DE CAÑA Y SECADERO DE REDES EN LASTRES ( A S T U R D I S ) . 97 O a s i s REGATAS INTERNACIONALES DE LA SERIE DE OCHO METROS QUE... YA .NO SE CELEBRAN. L A MÁS NUMEROSA PRUEBA QUE SE CELEBRÓ EN E S P A S A . s e c o n t e m p l a r á u n p a n o r a m a c o s t e r o inmenso, y t i e r r a a d e n t r o u n a s c a d e n a s de m o n t a ñ a s que t e r m i n a n en los picachos de los Picos de E u r o p a , con u n a g r a n deza inenarrable. a l c a n z á n d o s e a v e r l a s t o r r e s d e la c a t e d r a l d e O v i e d o , el i n m e n s o b a r r a n c o p o r el q u e b a j a el A u s e v a d e C o v a d o n ga... y u n a inmensidad de costa cantáb r i c a , s e g ú n a l g u n o s , d e s d e el C a b o Ortegal y E s t a c a de Vares, en tierras gal l e g a s , h a s t a l a s l e j a n a s c o s t a s d e la p r o vincia de Vizcaya. P e r o d e j e m o s d e e x t e n d e r n o s en e s t a sierra, notabilísima puesto que merece especial atención, y s i g a m o s viendo las m a r i n a s a d m i r a b l e s de la d e s e m b o c a d u r a del r i o SeUa, e n R i b a d e s e l l a , v i l l a p i n - S i el e x c u r s i o n i s t a e s m o n t a ñ e r o y t i e n e u n d i a c l a r o , t r e p e al a l t o d e P i e n z u , en donde v e r á u n a g r a n cruz, l e v a n t a d a alli p o r los s e ñ o r e s de V i c t o r r e r o y o t r o s vecinos del p i n t o r e s c o L a s t r e s ; y d e s d e e s a a l t u r a , d e 1.232 m e t r o s s o b r e el n i vel del c e r c a n o m a r , el p a n o r a m a e s d e u n a g r a n d e z a y belleza excepcionales, E L Y.ATE "NI.^ÍA", VENCEDOR EN L.\ GRAN REGATA OCEÁNICA N U E ^ A YORK-SANTA.NDER. Dos 98 GRANDES YATES EN EL CRUCERO MOUTII-SANTANDER. PLY- COSTA DE A S T U R I A S . — P O R C I A . COSTAS D E S U A N C E S 99 (SANTANDER). O A S I S para aquellas r e g a t a s i n t e r n a c i o n a l e s q u e llev a r o n el n o m b r e d e S a n t a n d e r , del N o r t e y de E s p a ñ a e n t e r a a E u ropa y América. Así como h a s t a esta bahía no hemos encontrado lugares de grandes p r u e b a s náuticas, aunque s e celebrasen p r u e b a s locales y regionales m u y interesantes en V i g o , L a C o r u ñ a y Gijón, la b a h í a de la capital de la m o n t a ñ a fué escenario de verL.\ B A I l U DE I.A CAPITAL DE L.\ MONTAÑA. daderos acontecimientos náuticos, como de t o r e s c a q u e n o s r e c o r d a r á a los y a vietal pueden calificarse aquellas pruebas jos un cantar popular: Nueva York-Santander, de 1928; Plym o u t h - S a n t a n d e r , de 1929, 1920... y Somos los marineros aquellas r e g a t a s creemos que las de madel bergantín "Habana" y o r n ú m e r o de y a t e s i n t e r n a c i o n a l e s d e que salimos mañana l a s s e r i e s de o c h o y s e i s m e t r o s . para ultramar. R e c o r d a m o s con v e r d a d e r a emoción aquellos t r i u n f o s de los y a t e s " N i ñ a " , E n t r e Ribadesella y U n q u e r a existen " M a r í a del C a r m e n A n n a " , " J o l i e B r i mil c u r i o s i d a d e s en la c o s t a y m a r i n a s se", "Torino", "Sogalinda", "Híspanla", portentosas como la playa y sifones de "Osborne", "Neva", "Fromista", "Ayzu", Nueva, la playa de Villahormes, S a n A n "Cisco", "Kabusha", " C o r m o r á n " . . . y tolín de Bedon, P e ñ a Tu, con u n curioso t a n t o s y tantos m á s que surcaban las í d o l o r e s g u a r d a d o p o r u n a r e j a ; la Caa g u a s de la p i n t o r e s c a b a h í a s a n t a n v e r n a d e P i n d a l , e n P i m i a n g o ; el f a r o y derina. c o s t a de T i n a m a y o r . . . y mil curiosidaU n día de r e g a t a s de los t a n t o s que des más. t u v i m o s la d i c h a de p r e s e n c i a r en la Por costas m o n t a ñ e s a s las m a r i n a s bahía m o n t a ñ e s a nos e n c o n t r á b a m o s en s o n ideales por T i n a m a y o r , la d e s e m b o l a a v e n i d a q u e al S a r d i n e r o c o n d u c e . N a c a d u r a del N a n s a , el r í o q u e n a c e al p i e v e g a b a n m á s d e 3 0 y a t e s en c o d i c i a d a d e l P i c o d e l o s T r e s M a r e s y c r u z a el e s r e g a t a en b u s c a d e l a b o c a del p u e r t o . c e n a r i o d e P e r e d a en s u g e n i a l y m a e s t r a U n o s s e ñ o r e s q u e desde la b a r a n d a p r e obra — "Peñas A r r i b a " — ; San Vicente s e n c i a b a n el e s p e c t á c u l o , t a n bello, d e d e la B a r q u e r a , q u e e n s u p l e a m a r a p a cían parecían p a j a r i t a s de papel aquerece cual inmenso lago; Comillas, playa llos b a r q u i t o s con s u s g r a n d e s v e l a s , q u e y cabo de O y a m b r e , q u e sir\'ió la p r i m e c a m b i a b a n de p o s i c i ó n en c a d a b o r d a d a . r a de campo de aterrizaje a algimos U n a s m u j e r e s del p u e b l o q u e allí h a b í a aviones de América a E u r o p a ; Cóbrec o n t e s t a r o n a lo d e p a j a r i t a s d e p a p e l c e s , S a n t i l l a n a d e l M a r , el S a r d i n e r o y y a a l g o d e b u r l a d e a q u e l l o s s e ñ o r e s en su a b r a , la preciosa b a h í a de S a n t a n d e r , 1.1 f o r m a s i g u i e n t e : — S í , si, p a j a r i t a s e s c e n a r i o q u e fué de los m a y o r e s aconde p a p e l ; p e r o . . . de papel de billetes d e tecimientos náuticos y lugar como pocos Banco, pues dejan esas pajaritas a San100 LAS TUMBAS e s el p a í s d e l a r u t i n a , y . . . t a n s ó l o u n a s c u a n t a s p l a y a s y l u g a r e s c o s t e r o s se conocen. Y, en l a s c e r c a n í a s de la c o s t a ( p u e s h o y d i a con el r a d i o d e a c c i ó n del a u t o móvil las cercanías son u n t a n t o dilatad a s ) , el a f i c i o n a d o t e n d r á en t o d a s p a r tes bellas a r t e s , e n c o n t r a n d o no lejos de DE SUMER e s t a s m a r i n a s : Gerona, T a r r a g o n a con Poblet y Santes Creus, Peñiscola, Sagunto, J á t i b a , Alcoy, G r a n a d a , Sierra Nevada, R o n d a y su s e r r a n í a . . . , y tantos y t a n t o s l u g a r e s llenos de j o y a s turísticas. (.Fotos del marqués de Santa Prohibida ¡a reproducción.) María del Villar. Las tumbas de Sumer (Caldea) La Misión Arqueológica Angloamericana que trabaja en Sumer (Caldea), lia logrado descubrir numerosas tumbas regias de capital interés, no sólo por los objetos que en ellas había, sino, principalmente, porque revelan el secreto de los ritos funerarios de la época Chacia el año 3000 antes de nuestra E r a ) . Cinco de dichas tumbas son especialmente notables: su profundidad oscila entre los cinco y los diez metros, y en los pozos que dan acceso a las cámaras fúnebres existen otras .sepulturas de menor importancia. La tumba denominada de Meskalandug estaba indicada por una lanza clavada en tierra, con asta dorada; en torno al féretro de madera, pintado de rojo en el interior, había vasos de cobre, plata y arcilla, puñales de metal y un magnifico recipiente de oro, admirablemente trabajado. Dentro del sepulcro se encontraron diversos objet o s : una lámpara de plata, panes de oro, amuletos de lapislázuli y un gran alfiler, cuya cabeza es de oro y representa un mono. Hay también una placa de madera con el nombre del difunto: Meskalandug. Se halló igualmente una especie de casco o peluca de oro macizo que ocultaba el cráneo hasta las orejas, y simula bucles, muy estilizados. Las armas estaban representadas por un puñal y dos hachas de oro. La tumba llamada "del rey" revela claramente la práctica de sacrificios humanos en los funerales. Está situada al fondo de una tnnchera o foso de diez metros por cinco, al que se llega, por un lado, medíante un plano inclinado o rampa, y que está pavimentado. Por diversas señales se ha podido afirmar que el sepulcro fué saqueado hace muchos lustros, lo que expUca el hecho de que apenas hubiera en él joyas. Se ha encontrado, no obstante, algún amuleto de concha, lapislázuli y plata. Los motivos de ornamentación son breves y toscos. Junto al féretro se encontró un pequeño barco de plata, una cabeza de toro de lapislázuli y otros objetos, algunos de cobre. E n la parte exterior, siguiendo la rampa y penetrando en el foso, se encuentran seis guerreros con casco, armados de jabalinas, y los restos de dos carretas de cuatro ruedas, tiradas por seis bueyes, cuyos esqueletos estaban en el suelo, amontonados. E n los alrededores del sepulcro habia hasta sesenta esqueletos de mujeres, soldados y siervos. Al lado de esta tumba se ve la de la reina, precedida también de una rampa, en la que se han hallado cinco esqueletos, de guardianes; un carro tirado por dos asnos y adornado con cabezas de león y toro, en oro; una doble fila de mujeres ricamente vestidas, y un cofre que debió contener ropajes. El cuerpo de la soberana, rodeado de ofrendas, yacía entre los de dos servidores, y tenia en la cabeza una especie de casco fonnado de anillos y bucles de oro, primorosamente dispuestos. El cadáver conservaba gran número de sortijas de oro, brazaletes, alfileres, collares y pendientes, y tenia alrededor una vajilla también de oto, y compuesta de muchas piezas. E n la quinta sepultura habia setenta y cuatro esqueletos y varias arpas de oro, ricamente ornadas con cabezas de toro. De todas las indicadas circunstancias se desprende la conclusión de que, al fallecer los reyes, eran enterrados con ellos sus criados y los objetos de su uso personal, según costumbre atribuida por Herodoto a los scitas. 105 i L U G A R D E LA COSTA E N Q U E E M B A R R A N C O , E N 1913, C o s t a s de E L CAKONERO "GENERAL CONCHA" B o k o i a POR FERNANDO VALDERRAMA MARTÍNEZ, DIRECTOR D E LA ESCUELA HISPANO-ÁRABE M i r á n d o s e c o q u e t a m e n t e e n el e s p e j o de l a s a g u a s , l o s " e d - d c h o r " s a l p i c a n s u s conjuntos en los pliegues de l a s m o n t a ñas. E s t a s viviendas costeras son las m á s lujosas de la k a b i l a g r a c i a s al dinero acumulado por sus moradores dur a n t e l a é p o c a d e l a p i r a t e r í a en l a q u e florecieron. ¿Quién no r e c u e r d a con h o r r o r las e m p r e s a s llevadas a cabo p o r e s t o s fieros r í f e n o s q u e n i a l S u l t á n o b e decieron j a m á s ? Tripulando frágiles barcas, y e n r e d u c i d o n ú m e r o , i b a n al a b o r daje de grandes buques, haciendo prisioneros y a d u e ñ á n d o s e de g r a n botín. L a n u b e d e l t i e m p o n o h a s i d o lo s u f i cientemente densa p a r a envolver totalm e n t e el r e c u e r d o d e l t r i s t e c a ñ o n e r o " C o n c h a " , e m b a r r a n c a d o en e s t a s cost a s e n el a ñ o 1 9 1 3 , y d e l q u e f u é v e n d i d o h a s t a el v i e j o e i n s e r v i b l e c l a v o . C u é n t a s e de este tristísimo episodio, D E L ASIB EL MIOAR ( B E N I TUSIN) que cierta noche de e s p a n t o s a niebla cam i n a b a el b u q u e c o s t e a n d o , c u a n d o c r e yó oír u n a sirena que, en realidad, no e r a s i n o el s o n i d o d e u n g r a n c a r a c o l m a r i n o que tocaba un rifeño. Desorient a d o , v i n o a e m b a r r a n c a r e n el p u n t o que se s e ñ a l a en la fotografía ( x ) . Al d í a s i g u i e n t e , p o r c e l e b r a r s e u n zoco e n el l u g a r , fué g r a n d e l a c o n c u r r e n c i a , y . . . lo d e m á s y a lo s a b e m o s . El s i s t e m a orográfico de la kabila de B o k o i a (región del R i f ) , e s t á f o r m a d o por u n a v e r d a d e r a cadena de m o n t a ñ a s q u e r e c o r r e el l i t o r a l en d i r e c c i ó n E . a O. L a s v e r t i e n t e s d e e s t a s m o n t a ñ a s h a c i a l a p l a y a Uegan, en s u m a y o ría, a la costa bruscamente, formando a l t u r a s i n a c c e s i b l e s d e s d e el m a r , p o r cortes casi verticales. N o obstante, existen en la c o s t a nueve p u n t o s que, fácilmente, pueden proporcionar un desem1061 COSTAS DE BOKOIA BU SiCUR. barco. E s t o s son, de E . a O.: M a r s a Ids u l í e n , M a r s a B i S i c u r , M a r s a S a h a l el Hamar, Marsa Taussart, Marsa Tikkit, M a r s a M a g í •am, M a r s a C h a r k i , M a r s a M a g a r y P l a y a de Bades. E n t r e l a s " m a r s a s " I d s u l i e n y B u Sicur, e s t á T a r a lusef, u n pequeño acceso de s o r p r e n d e n t e belleza. ( V é a n s e l a s figuras.) V i g i l a d a p o r la e t e r n a p r e s e n c i a d e elevadas cimas, la " y e m a a " de I g a r a i a c h , r e c i b e el p l á c i d o b e s o d e l M e d i t e r r á n e o que, m i s t e r i o s o y lleno de a m o r , a p l a c a s u fiereza r e c o g i e n d o el e m p u j e d e s u s a g u a s y t r i b u t a n d o t i e r n a caricia a la playa. A unos ciento cincuenta m e t r o s de é s t a se eleva la " y e m a a " , con su viol e n t a planicie, c u b i e r t a en p a r t e de v e getación. p r o f u n d i z a n el l e j a n o h o r i z o n t e c o m o si a ú n quisiera, en loco deseo, v e r a p a r e cer aquellas embarcaciones cristianas que, t r a s fácil lucha, h a b í a n d e ceder s u s r i q u e z a s ; I b e n K a d d u r e n , c o n s u cer r o pedregoso, compactos forúnculos de las m o n t a ñ a s , y U l a d Chaaib, la mística, r e c o g i d a , m i s t e r i o s a , i n g e n u a , d e c o n f o r t a b l e s a l b e r g u e s , e n v u e l t a e n el e n sordecedor ruido de su silencio de tumba. D e s d e e s t o s " e d - d c h o r " a p a r e c e el m a r T a r a lusef comprende varios "edd c h o r " (aldeas), que s o n : Idsulien, de v i v i e n d a s t a n i g u a l e s que, d i r i a s e fueron c o n s t r u i d a s con plano, n u t r i e n d o su terrible s e c r e t o ; T i g a n i m i n , la querida, d o m a j e s t u o s a e l e g a n c i a ; D a r L a s c h , la e t e r n a vigía, de ojos p e n e t r a n t e s que .A.I.UEA UL.AU CHAAIB. 107! O A S I S TARA IÜSEK. como u n espejo, apacible, tranquilo, un lago, diríase, con loca aberración de océano. E l horizonte se ofrece desnudo, sin v e l a s que i n t e n t e n turbar e s t a seré- nidad. La soledad y el m i s t e r i o , en macabro m a t r i m o n i o , c a b a l g a n d o hacia el Infinito... (Fotos del autor.) TARA l U S E F . 108 'jjüouüCXJuCJüorxi ZARZAS FLORIDAS (Versos), por Andrés Bo- te reflejadas, conservando, no obstante, el misterio de su dulzura... larbt. N o conocíamos a Andrés Bolarín como j poeta. i Sin embargo, a través de las colecciones J de Prensa, s e g u í m o s paso a paso sus triun- ; fos literario-poéticos, desde 1909, año en 1 que se le adjudicó el primer premio en un ; concurso de sonetos convocado por la A g r u - I pación E u r e k a del Circulo de Bellas A r t e s J murciano, hasta el reciente de 193-i, que I logró dos trofeos m á s : uno del Presidente ; de la República y otro de la Asociación de ; la Prensa de Murcia. ] Andrés Bolarín es, además, un excelente ^ periodista, como lo prueban los interesantes reportajes que viene publicando en di- : ferentes revistas madrileñas y su brillante J actuación durante m á s de tres lustros en diferentes diarios españoles. La suerte h a hecho llegar a nuestras I manos uno de s u s últimos libros, "Zarzas I floridas", volumen de enjundiosos versos ; que viene a elevarlo, a ú n m á s , hacía el pe- I destal que muchos maestros de su región J ocupan hoy en el sector de la Poesía. "Aun viéndolo, dudó; desconfiado liabló a !a a p a r i c i ó n d e s u M a e s t r o ; — M a n d a q u e v a y a a tí s o b r e l a s a g u a s . — V e n — l e dijo J e s ú s c o n dulce acento..." Leemos en el transcurso de u n a s páginas, y v e m o s irrumpir el t e m a místicofilosófico, con tan certera expresión de realidades que, absorbiendo, verso a verso, la esencia de lo que su conjunción v a a formar, s e nos muestra, desnuda y clara, la idea de persuasión y convencimiento ejercida por el Mártir del Gólgota..., idea que, como todas, al ser llevada por l a s sendas del verdadero halago, sin hipocresías ni promesas vanas, logra, constantemente, firm e s prosélitos... Y caminando por el vasto campo que suponen las blanquinegras hojas de "Zarzas floridas"—color que m e sugiere la composición de la tinta, negro de pesimismo, y el matizado albino del papel, gradación de a l e g r í a s — v a n surgiendo, poco a poco, de forma clara y centelleante, cual emanacio"Zarzas floridas", encierra precisión de nes de surtidor acuático, acribilladas por ritmo y originalidad de rima. I los rayos de Febo, m o t i v o s nuevos de líriTodos los aspectos, las múltiples f a c e t a s J cos c o n c e p t o s . . . que el arte de Ovidio representa, tiene en ! Andrés Bolarín, con la procreación de "Zarzas floridas" las m á s perfectas realieste sublime libro, se revela como u n g r a n zaciones; y en todas l a s composiciones del poeta, y, sobre todo, como un exquisito libro, el autor ha sabido plasmar aquello creador de objetos — inventor, diríamos; que su imaginación concibió antes de lanpero n o nos parece apropiado el adjetivo— zarlo en dirección de las cuartillas... E s t o en e s e enorme "taller", donde se forjan es, retrato fiel de ideas, y espejo limpio exhalaciones del a l m a y explosiones del de divina luna que, por ser divina, cuansentimiento... tas i m á g e n e s desfilan ante él, tienen que \ Por algo vio las primeras luces en l a s observarse, de por fuerza, tal cual s o n : preciosas tierras que otros v a t e s excelsos, "Contigo v o y p o r la a p a r t a d a s e n d a ; tú m e g u í a s , A m o r , y a tí m e e n t r e g o ; has cubierto m i s ojos con tu v e n d a y de tus m a n o s voy, trémulo y ciego..." como Medina, Jara Carrillo, Perea, R o m e ro, e t c , escogieron para a s o m a r al círculo de l a Vida,,, DIEGO A L B A C O T R I N A . Mí CRUCERO A SPITZBERG (I), por Eloy Sán- Canta el poeta. Y las vicisitudes del que I chez Torres.—Cáceres, 1935.—Pesetas, 4. adora, o de aquel que supo reconcentrar en I i su pecho u n a pasión, que la timidez conViajar es cosa que está al alcance de ' virtió en anónima, siempre son e x a c t a m e n - j cuantos dispongan de dinero y tiempo; I 1091 O A S I S pero hay un "arte de viajar" y otro—aún mucho más difícil—de "narrar lo que se viaja". L A literatura de este género es frecuentemente monótona, pesada y anodina. Se requieren dotes excepcionales de observación, amén de fluidez y dominio del idioma, para que el relato no sea una sucesión de episodios desvaidos y horros de interés. Por esta causa han fracasado en la narración de viajes escritores excelentes, habituados a la creación de novelas. Sánchez Torres ha logrado plenamente su propósito de ofrecer al piíblico un relato ameno, lleno de fina observación y redactado en estilo claro, sencillo y cautivador. Fluye por su pluma un suave y grato humorismo, espontáneo, fácil y sin ese regusto amargo que deja el "humour" frecuentemente en los paladares delicados. Y no se limita a lo superficial; profundiza, estudia y nos brinda, entre descripciones ligeras, intranscendentes, el dato científico oportuno, sin afectación ni pretensiones eruditas. La agudeza brota aqui y allá; hay frases incomparables por su propiedad; otras, por su audacia honrada. Tal, por ejemplo, aquella que califica el Chrysler Building de la Lexington Avenue como "record de la aviación del cemento". La descripción del bautismo al paso del circulo polar ártico es, sencillamente, deliciosa. Hombre de cultura amplia y verdadera íes. decir, sin efectismos de pirofectiia seudo-cultural, sin estallidos de estadística ni reventones de tecnicismos robados a las enciclopedias), Eloy Sánchez Torres ha escrito im magnífico libro de viaje, sobrio, amenísimo, educador sin pretenderlo, interesante sin artificio. El volumen está esmeradamente impreso y lleva una preciosa portada de Morcillo, sugestiva y muy entonada. TREINTA CANCIONES DE L O P E DE VEGA. Mú- sica de Guerrero, Orlando de Lasso, Palomares, Romero, Company, etc., y transcritas por Jesús Bal.—Con páginas inéditas de Menéndez Pidal y Juan Ramón Jiménez. — Edición Residencia de Estudiantes.—Madrid, 193.5. iniciativa e s verdaderamente notable. Indudablemente, es el mejor logrado de cuantos, con motivo del Centenario, se dedican en estos días al Fénix de los Ingenios. El delicadísimo estro del grran Lope resplandece con el máximo esplendor en estas composiciones que hermanan la sublimidad del genio con la gracia imperecedera de lo popular. La transcripción y los comentarios del sefior Bal acreditan la cultura y el exquisito criterio de su autor, profundo conocedor de la materia. El lujoso volumen, tirado en magnifico papel e impreso esmeradamente, contiene un retrato de Lope, unas páginas autógrafas de don Ramón Menéndez Pidal (una anécdota muy interesante e inédita hasta hoy) y las poesías "Ramo a Lope", de Juan Ramón Jiménez, al poeta de nuestra raza, suave y recio a la vez. Felicitamos a "Residencia" por el rotundo éxito alcanzado en justo premio a una labor meritisima. por Anuddo de España.—Edición oficial de la Comisaría de Parques Nacionales. — Madrid, 1935. E L PARQUE NACIONAL DE ORDESA, La colección de guias de siííos naturales de interés nacional, publicada por la Comisaria de Parques Nacionales, se ha enriquecido con este nuevo volumen, debido a la brillante pluma de nuestro ilustre colaborador A m a l d o de España, imo de los escritores de más sólida cultura, y que máa a fondo conoce tan importante materia. El autor, montañero audaz e infatigable, nos describe con impresionante verismo la bellísima comarca, desconocida—desgraciadamente—por la mayoría de los españoles, entre los cuales hay muchos que dedican tiempo y dinero a visitar, fuera de España, lugares que no alcanzan los encantos que este Parque nacional del Alto Pirineo aragonés. Contiena este volumen, a m á s de la magistral descripción de A m a l d o de España, una serie de itinerarios del valle de Ordesa, planos, gráficos y excelentes y numerosas fotografías; y va prologado por don Eduardo Hernández Pacheco, director de estas publicaciones y persona de indiscutible competencia geográfica y turística. Este volumen, número extraordinario de la revista "Residencia", constituye im exquisito homenaje a Lope de Vega. El acierto con que ha sido realizada la gallarda 110 Congresos. A fines del próximo m e s de septiembre tendrá lugar en Madrid el II Congreso I n ternacional de Ingeniería Rural, c u y o s t e m a s estarán agrupados en cuatro seccion e s : la primera abarcará la Hidi'áulica agrícola y la Ciencia del suelo; la s e g u n d a s e ocupará de Construcciones rurales; la tercera, de Mecánica agrícola y aplicacion e s agrícolas de la electricidad; y la cuart a estudiará la organización del trabajo en la agi-icultura. Las inscripciones, los trabajos y toda la correspondencia referente a este Congreso debe dirigirse al señor secretario del Comité organizador, calle de A m a d e o Vives, 10, Madrid (12). * * el m e s de septiembre, en los dias 15 a 21, se reunirá en Lisboa el XII Congreso Internacional de Zoología, que comprenderá las secciones s i g u i e n t e s : 1) Zoología g e n e ral; 2) Embriología y mecánica del desarrollo; 3) A n a t o m í a comparada; 4) F i siología; 5) Zoogeografía y Paleografía; 6) Protozoología; 7) E n t o m o l o g í a ; 8) Invertebrados; 9) Vertebrados; 10) Parasitología; 11) Zoología aplicada; 12) N o m e n clatura. La Citología y la Genética se incluyen en las secciones 1 y 5 , respectivamente. La corre.spondencía relacionada con e s t e Congreso debe dirigirse al Prof. A. Ricardo Jorge, presidente do Congreso Internacional de Zoología, Faculdade de Ciencias, Lisboa (Portugal). Los trabajos se h a c e n bajo la dirección del profesor de Arqueología de la Universidad de Valladolid, señor Mergelina, y del director del Museo Arqueológico de Murcia, señor Fernández Avilez, con la ajoida de los licenciados en Historia por la Universidad de Valladolid, señores Tovar y Pérez Villanueva. E n las faldas del m o n t e de Santa Catalina se h a podido descubrir ima necrópolis argárica, de g r a n importancia. A d e m á s se ha podido comprobar la existencia de u n poblado hispánico, posiblemente su acrópolis, señalándola con restos de grandes construcciones. Sobre este m i s m o lugar h a podido notarse u n a reocupación árabe que quizá pudiera fecharse en el siglo x. Se h a descubierto u n a g r a n necrópolis hispánica absolutamente desconocida. Son m á s de cien las sepulturas descubiertas. U n a de las particularidades de e s t a necrópolis e s aparecer libre de romanización. Los restos han podido ser recogidos y e s tudiados. Entre éstos guarda y a el Museo de Murcia f r a g m e n t o s de una figura sedente, de un arte, que aunque a primera vista revela tosquedad, permite reconocer la fuente g r i e g a arcaica de que procede. Otra e s t a t u a de la que tiene f r a g m e n t o s el Museo pudo representar u n jinete, del cual se cree probable que formó parte u n interesante trozo de c a b e z a varonil reveladora de lEis m i s m a s influencias. T a m b i é n se h a encontrado u n f r a g m e n t o de escultura bellamente trabajada, donde una fina m a n o de mujer m u e s t r a el seno descubierto entre pliegues de un velo; tma bella moldura de o v a s e n m a r c a b a lo que s e supone una e s t e l a religioso-funeraria, representando a Astarté, la V e n u s cartaginense. También existe u n f r a g m e n t o de otro m o numento funerario representando u n a paloma; del m i s m o modo se han encontrado trozos de una esfinge; una cabecita de toro y otra serie de f r a g m e n t o s de valor arquitectónico decorativo. Se h a n hallado v a s o s figurados de im- H a l l a z g o s e n la s i e r r a de la F u e n s a n ta (Murcia). L a s e.xcavaciones que desde hace algún tiempo venían realizándose en la sierra de la Fueiisanta han tenido feliz resultado. 111 O A S I S portación cartaginesa, airicana, como los hallados en Ibiza. También un gran número de ungüentarlos públicos de barro, alguno de alabastro; pomos de vidrios de colores, para perfumes, ferúcios. N o se ha podido todavía estudiar debido a la fuerte concreación que recubre las paredes de los vasos, pero por los fragmentos recogidos lavados por las lluvias, acusa una riqueza igual a las de Elche y Archena, que revelan motivos totalmente nuevos en la decoración de la cerámica hispánica. En el mismo lugar en que se ha encontrado ahora la estatua fueron halladas otras esculturas y vestigios de una amplia edificación, lo que permite a algunos arqueólogos afirmar que en aquel paraje existió un templo romano de suntuosas dimensiones. La Administración de la ciudad internacional reaUza gestiones para llegar a un acuerdo con el dueño de la finca en la que ha sido descubierta la escultura; de no haber avenencia respecto al precio de cesión, Se someterá el asunto a un arbitraje, siguiendo normas señaladas por un dahir para tales casos. ¿ E l teatro m á s a n t i g u o del m u n d o ? L a necrópolis descubierta en JIurcia. La Misión Arqueológica itaUana, que desde hace tiempo trabaja activamente en la isla de Creta bajo la dirección del profesor de la Universidad de Florencia cav. Luigi P e m i e , ha descubierto en Phaistos las ruinas de un teatro cuya antigüedad se remonta al siglo xvi a. de J. C , y que es—de confirmarse este cálculo—el m á s antiguo de los conocidos hasta el dia. Se trata de im largo espacio oblongo, pavimentado de losas calcáreas (el escenario, sin duda;; dos escaleras, una a cada lado, que se suponen destinadas a acceso de los artistas; y una especie de sala para los espectadores, si bien esta última parte aún no puede determinarse con seguridad, y no se logrará hacerlo hasta que las excavaciones estén más avanzadas. En las paredes que se conser\'an en pie hay pinturas al fresco representando escenas de luchas en las que predominam como asimto las figuras de toros y otros animales. En la necrópohs antigua recientemente descubierta han aparecido en nuevas excavaciones una copiosa colección de objetos: pendientes, anillos, espadas, sables cur\'os, hojas de lanzas, cascos y una extensa serie de interesantes piezas. Revelan, además, las sepulturas una interesante práctica funeraria, que pudiera encontrar algo semejante en el Bajo Egipto. Se trata de representaciones del difunto, que aparece en escenas diverseis, tales como una mujer sedente, cubierta con una túnica, que recuerda a las figursis del santuario de la Serreta, con alta tiara y collares con algún parecido a la Dama de Elche. Se trata de un hallazgo arqueológico de gran valor, que puede ser situado entre los siglos IV al XI antes de J. C. Las excavaciones hechas hasta ahora no llegan a la quinta parte del espacio que ocupa la necrópolis. Se espera por los arqueólogos con gran interés la continuación de las investigaciones, ya que, por lo hallado hasta el dia, se trata de un verdadero "filón" para la historia de nuestros pueblos primitivos. U n a e s t a t u a de V e s t a hallada en Tánger. Hallazgo de e s t a t u a s en R o m a . Ha sido encontrada en las cercanías de Tánger ima estatua romana que representa a una bella mujer, peinada con seis trenzas que la rodean la cabeza. Parece que se trata de una imagen de Vesta, hija de Saturno. E s de g r a n interés comprobar tal extremo porque, de ser cierta la suposición, sa deduciría del hallazgo la antigüedad de Tánger, ya que el culto de Vesta fué abolido por el emperador Teodosio. Durante las obrtis de excavación y sistematización que constantemente se realizan en Roma con objeto de reconstruir en lo posible la ciudad antiquísima, .salen a luz frecuentemente hermosas esculturas que enriquecen el ya incomparable tesoro del arte romano. Ahora los obreros que trabajan en la vía San Domenico, en el Aventino, han encon112 CRÓNICA trado varias e s t a t u a s bellísimas, de mármol, pertenecientes, segiin todas las probabilidades, a un templo de la época imperial. Se hallaban sepultadas bajo u n a gran masa de escombros, procedentes, sin duda, del derrumbamiento de paredes provocado por un temblor de tierra. La m á s notable de las esculturas representa a un guerrero tocado de gorro frigio y que enarbola un hacha de doble filo. Creen los arqueólogos que se t r a t a de una estatua de Júpiter Dolíqueníano, o de Dolix, ciudad de Siria septentrional, donde, en la época del Imperio, se veneraba a u n "padre de los dioses". Dicho culto, que alcanzó gran difusión en Oriente, fué llevado a R o m a por las legiones sirias durante la dinastía de aquel origen, y se tenían noticias de la existencia de un templo a él dedicado en el Aventino, merced a inscripciones diversas y a una. nomenclatura del siglo I V a. de J. C. Se continúan las excavaciones. Descubrimiento en l a isla de NereSina Durante una excursión de vacaciones emprendida por una grupo de estudiantes en la isla de Meresina, cerca de C á m a r o , ha sido descubierta una amplia caverna, en cuyo interior existe u n a tumba que contiene varios objetos. Segiin parece, los m e n cionados restos tienen una antigüedad de tres mil ochocientos a cuatro mil años. E x c a v a c i o n e s e n l a c o s t a del B á l t i c o . E l I n s t i t u t o de Arqueología y el Museo Pomeraniano de Sttetin han organizado e x c a v a c i o n e s en las costa báltica de Wollin. A seis m e t r o s de profundidad se han encontrado restos de una ciudad, muros de madera, calles p a v i m e n t a d a s con tablas y numerosos residuos de vasijas. El s i s t e m a de construcción revelado por las ruinas es el de los W i k i n g o s ; pero, s e g ú n parece, la ciudad debió ser destruida y reedificada varias v e c e s por sus habitantes, en lucha con los eslavos del interior, que les disputaban la posesión de la desembocadura del río Oder. H a y quien opina que e s t a ciudad e s la legendaria Viñeta, de la c o s t a pomerana, población que s e g ú n los relatos tradicio- nales, desapareció bajo l a s guas, como la no m e n o s legendaria Ys, en la costa bretona. Los arqueólogos dudan si Viñeta será la "Jumneta" de que h a y mención en múltiples dociunentos de gran antigüedad y se proponen aclarar tan importante extremo. U n a extinta ciudad e n el T a n g a n y k a . La Misión Científica italiana que, desde hace algún tiempo, recorre los alrededores del lago T a n g a n y k a (África Ecuatorial), ha descubierto, cerca de Engaruka, las ruinas de una ciudad. Se trata de una población que tuvo m á s de cuatro mil c a s a s de piedra, dispuestas en terraza y con extraño parecido, en su conjunto, a una fortaleza. E n un valle cercano a estas ruinas se ha hallado un cementerio compuesto de numerosas tumbas, de las cuales sólo a l g u n a s contenían restos humanos. A u n cuando todavía no se h a determinado la antigüedad de estos vestigios, se concede gran importancia al hallazgo por la magnitud de la ciudad, s e g ú n se desprende de su exteiksíón y del número de sus edificios. U n a estatua egipcia en Zaragoza. E n las e x c a v a c i o n e s realizadas por el Centro Naturísta de HeUos h a sido encontrada u n a curiosísima e s t a t u a egipcia, de piedra verde y blanca, admirablemente conser\'ada. Los arqueólogos que la han e x a m i n a d o creen que se trata de u n a i m a g e n de A m ó n , c u y a fecha probable es el 1.500 año antes de nuestra Era. Se supone que debió ser llevada a tierras z a r a g o z a n a s por algún soldado romano de tiempos de A u g u s t o , y se atribuye gran valor artístico e histórico al hallazgo. '. La timiba de Alejo Conmeno. Durante l a s e x c a v a c i o n e s que s e realizan en Estambul, bajo la m e z q u i t a de K e m a n ke Mustafá P a c h a ( a n t i g u a iglesia bizant i n a ) , se ha encontrado un sepulcro, cerrado con losa de mármol y con inscripción en letras de oro. 113! O A S I S Los arqueólogos han podido afirmar con absoluta certeza que se trata de la tmnba del Emperador bizantino Alejo Comneno y que es suj'o el esqueleto que reposa en el sarcófago. Al Este de la mazquita se ha descubierto una escalera que según parece sirvió de acceso a una capilla subterránea aún no hallada. Bajo del emplazamiento del minarete se han descubierto varias sepulturas m á s y diversos frescos de colores vivísimos, en magnifico estado de conseiT^ación. Se espera que las excavaciones seguirán proporcionando resultados satisfactorios y que podrá reconstituirse la necrópolis religiosa que indudablemente existió en el lugar que ocupa la mezquita de Kemankes. Descubrimientos en Moscú. E D los trabajos de perforación que, para la segunda linea del Metro se realizan en Moscú, se han hallado, cerca de la estación "Kiev", vestigios de construcciones del siglo XV. Ampliadas con tal motivo las excavaciones, los arqueólogos han descubierto trescientas monedas anteriores al reinado de Catalina II. También se han recogido numerosos objetos de cocma y útiles diversos de los siglos XIV y XV. Los peritos se ocupan actualmente en catalogar las monedas y los utensilios, que formarán una colección muy completa e interesante. Más hallazgos arqueológicos Argentina. en la En la localidad de Chuña, cerca de Deán Funes (Córdoba) fueron hallados numerosos recipientes de barro pintado, que se consideran pertenecientes a pobladore.s primitivos de la región. Su descubridor, señor R. Figueroa. envió esas piezas al Museo de Ciencias Naturales de Córdoba. El señor Blas Las Casas ha efectuado en la localidad de Alemania, provincia de Salta, el hallazgo de una veintena de vasijas y urnas funerarias de barro cocido, esmeradamente terminadas y decoradas en pinturas y bajorrelieves. Después de trasladarse a Tucumán a fin de comunicar su hallazgo al Museo Etnológico de la Universidad provincial, el señor Las Casas regresó al sitio del descubrimiento para proseguir las excavaciones. Expedición arqueológica al Perú. Ha llegado a Lima ima expedición de estudiantes norteamericanos de arqueología, en su mayoria mujeres, presidida por el profesor Edgard Lee Hewett, y que permanecerá en las principales localidades arqueológicas del Perú hasta mediados de octubre próximo. Las termas de Rosella (Italia). Importantísbno descubrimiento arqueológico cerca de S a n t a F e (Argentina). Durante los trabajos de saneamiento que se han realizado al pie de la ciudad etrusca de Rosella, y precisamente sobre el emplazamiento de las termas imperiales de la época de Domiciano, se han descubierto interesantes ruinas de una construcción: restos de pequeñas cámaras abovedadas, fragmentos de mármoles, pavimentos de mosaico, basas y capiteles corintios y compuestos y cerámicas que permiten suponer que dicha construcción pertenece a las antigua.^ termas (siglo i de la Era Cristiana). Las termas de Rosella se hallan enclavadas en el camino de Grosseto a Montaicino, y se derrumbaron después, siendo sustituidas por el edificio actual, elevado por orden del gran duque Fernando III. En las márgenes del arroyo Leyes, de la comarca de Santa Fe y en un paraje que, por sus especiales condiciones geográficas ha sido poco frecuentado, se han descubierto numerosos objetos de cerámica, de variadísimas formas, pertenecientes al arte aborigen arcaico. Se trata principalmente de vasijas antropomorfas cuyas características son las de la alfarería precolombina. Los arqueólogos que las han examinado creen poderlas clasificar como debidas a las tribus primitivas de indios "mocovi", habitantes desde la m á s remota antigüedad en el Cíiaco argentino. El modelado de loa vasos es bastante minucioso y abundan los detalles ornamenta114' CRÓNICA les curiosos. Por su número y por su buen estado de conservación, los objetos ahora recogidos vienen a enriquecer extraordinariamente las colecciones de arte cerámica prehispana de .\mcrica. E s también notable el h e c h o — a g r e g a el arqueólogo—de que se h a y a n encontrado en el Sur de Australia dibujos y esculturas representando cocodrilos, animales ignorados por los indígenas y que desaparecieron del pais hace millares de años. U n poblado lacustre en la Gran Bretaña. \ Los inmigrantes celtas que, procedentes de la Galia, pasaron a la Gran B r e t a ñ a S 3 establecieron preferentemente en los pantanos de Gladstonbury y en los islotes del lago Meare, lugares donde, en diversas oca siones se han encontrado vestigios de aquellos habitantes. Recientes excavaciones realizadas en la estación de Meare—único poblado lacustre, de que h a y a noticia, en la Gran B r e t a ñ a — han dado como resultado el descubrimiento de restos de bastantes chozas circulares, construidas unas sobre pilastras y otras edificadas en peñascos y pequeñas islas, cuando no en bancos de arena. El número de habitaciones h a s t a ahora exploradas e s de cincuenta, y en ellas s e han recogido muchos objetos de uso doméstico. También, entre l a s ruinas, s e h a llaron utensilios adecuados para tejer, hilar y cardar lana. P e r o la m a y o r parte son vasijas bien trabajadas, con dibujos de g r a n originalidad. H a b í a a s i m i s m o j o y a s de bronce con piedras de color y perlas de cristal dispuestas con notable gusto, y que demuestran que los primitivos habitantes del poblado lacustre de Meare poseían un grado de civilización bastante avanzado. L o s dibujos prehistóricos. E n el Congreso australiano de Ciencias, celebrado no hace mucho en Melburne, fué presentada una comunicación, suscrita por un notable arqueólogo, en la cual se c o m paraban los dibujos prehistóricos hallados en la Australia meridional con los coetáneos del Colorado y del Sahara. De la extraordinaria s e m e j a n z a que h a y entre ellos deduce el autor del comunicado que los a r t i s t a s que crearon unos y otros tuvieron origen común, o que todos los pueblos, en los primeros estadios de su evolución h a n tenido idénticas sensibilidad y aptitudes artísticas. L a s e x c a v a c i o n e s de W a u w i l e m i o o s . Por primera vez se h a realizado en Suiz a la exploración científica total de una colonia de la Edad de Piedra. Se trata de las excavaciones de Wauwilermoos, u n a s de las m á s importantes efectuadas en el c a m po de la prehistoria. Ocupan una extensión i de seis mil metros cuadrados. j Se han descubierto m á s de c u a r e n t a ! grandes c a s a s cuadradas de dos piezas y terraza, y en ellas se han encontrado doce mil objetos, entre los cuales h a y ciento veinte utensilios de madera perfectamente conservados. i También se han hallado v e s t i g i o s de num e r o s a s cabanas ovales, mesoliticas, de una sola pieza y provistas de u n hogar. Se hallaban a treinta centímetros de profundidad en el terreno de aluvión. E s t e poblado mesolitico e s t á situado en las m á r g e n e s del l a g o de Wauwil y, por disposición del sabio arqueólogo Mr. Reinerth, director de las excavaciones, será estudiado con m a vor detenimiento m á s adelante. I L a trei>anación e n l a P r e h i s t o r i a . Los arqueólogos v a n de sorpresa en sorpresa, conforme a v a n z a n las investigaciones y se descubren nuevos v e s t i g i o s de los primitivos habitantes h u m a n o s del planeta. Recientemente, unos pescadores que tendieron las redes en la c o s t a de Sussex, recogieron u n cráneo al que le faltaban el frontal y l a s partes inferiores de los t e m porales. E x a m i n a d o por arqueólogos y m é dicos, éstos h a n llegado a la conclusión de que pertenece a u n hombre de unos sesent a años, que vivió a fines de la Edad del bronce. P r e s e n t a señales de haber estado enterrado h a s t a hace poco y, s e g ú n todas las probabilidades, cayó al m a r en u n pequeño derrumbamiento provocador dos m e ses a n t e s por u n a borrasca que azotó duramente aquel litoral. 115 ; O A S I S Mas lo curioso es que el cráneo en cuestión presenta señales de haber sido trepanado; cada uno de los temporales tiene, en su parte anterior, un orificio de unos tres centímetros de diámetro. Ya se han encontrado en la Gran Bretaña otros dos cráneos prehistóricos con señales de trepanación: uno fué hallado en el Támesis, junto al puente de Hammeromíth, y el otro en un túmulo del condado de Gloucester. Según parece, la trepanación se realizaba con un instrumento de sílex; como se adWerten en t o m o a los orificios huellas de peristitis, los médicos opinan que el individuo al que perteneció el cráneo últimamente hallado ^ñvió, cuando menos, seis semanas después de la operación. No obstante, el doctor Sir Graiter EUiot Smith, de la Universidad de Londres, pona en duda la existencia de la trepanación en el cráneo de Sussex. Se sabe que era frecuente la trepanación mencionada en el Perú y en Argelia, durante los tiempos prehistóricos; pero en los países europeos es muy rara, y suelen encontrarse cráneos cuyos huesos, en virtud de enfermedades, disminuyeron, dejando orificios formados naturalmente. Asi se ha visto en Inglaterra misma y en otras regiones, incluso en Egipto y China. Vista la opinión de este sabio catedrático, los especialistas se proponen estudiar nuevamente y con toda minuciosidad el asunto para procurar el desvanecimiento de esas dudas. L a civilización de los H i t t i t a s . El arqueólogo francés André Pierrot acaba de hacer público el resultado de las excavaciones que. bajo su dirección, se han realizado en Telheriri, cerca de Abu-Kemal, en Siria. Han abundado los descubrimientos de importancia, pues los vestigios hallados se remontan a una época situada entre los años 3500 a 3000 a. de J . C , y denotan que en aquella región hubo, por aquel tiempo una civilización floreciente. Se sabe que la mencionada comarca íuC habitada por los "hittitas", que resistieron a babilonios y egipcios. Se ha descubierto un palacio cuyo enorme recinto presenta señales inequívocas de haber sufrido un asalto, y que sirvió de mansión regia y centro comercial e indus- trial de un extenso territorio. La fortaleza fué irKendiada. tras de heroica resistencia de sus defensores, por el rey de Babilonia y el jefe militar Halmurabí. No obstante, el palacio de Telhariri conserva hermosos detalles que permiten suponer lo que seria antes del siniestro. Se han .salvado de éste y de la acción destructora del tiempo multitud de inscripciones cruciformes, en cuyo desciframiento se trabaja con la esperanza de desentrañar el secreto del lenguaje. También -se conserva una monumental estatua que se supone representa al rey fundador. U n a de las estancias, amplia, provi.sta de un estrado y múltiples asientos, debió servir de aula para enseñanza. En otras muchas habitaciones se han encontrado amplias bañeras de cerámica y diversas instalaciones higiénicas que demuestran un grado de cultura muy superior al de la Edad Medía en los países europeos. Trabajos d e investigación en Grecia. Bajo la dirección del profesor Photiades se llevan a cabo laboriosas investigaciones en la región rocosa que se extiende en torno del Monte Kumunduros, cerca de El Píreo (Grecia). Se han descubierto numerosas ruinas que, según la opinión dominante entre los arqueólogos, pertenecen a una fortaleza que, en tiempos remotos se erigió para defensa del antiguo puerto de Phaleria; pertenecen, por ende, a la época de Licurgo. Otras de las ruinas halladas en el curso de las excavaciones son de edificios del siglo I V antes de J . C , y en ellas hay dos inscripciones que han podido ser traducidas. Del contenido de ur>a de éstas se deduce que los cimientos hallados son los de un templo a Artemisa que, según Pasainas y otros autores de la antigüedad, se elevó en aquel sitio. Ha sido necesario ampliar la consignación prevista para las excavaciones, y a que todo hace creer que la continuación de los trabajos conducirá al descubrimiento de otras ruinas, especialmente de los templos dedicados a Zeus y Atenea Skiras, y loa altares a los hijos de Teseo, de Minos, Phaleria y Androgea, monumentos citados y descritos también por Pausanias en sus obras. 116; CRÓNICA El teatro romano d e Lyon. H a sido declarado monumento nacional por el Gobierno francés el recinto del teatro romano de Lyon, situado junto a la iglesia de Fourviéres. Las ruinas h a n sido descubiertas m u y lentamente, y ello dio lugar a erróneas suposiciones, pues se i g noró durante mucho tiempo la verdadera configuración del edificio derruido y no se pudo establecer sobre bases sólidas el uso al que fué destinado. La fémtasia popular, animada por algunas hipótesis de arqueólogos ligeros de juicio, llegó a localizar alli el circo o anfiteatro en que ¡sufrieran martirio Santa Blaudina y sus compañeros. E s t a s conjeturas se remontan a los años que precedieron a ia conflagración mundial; la Gran Guerra hizo que se abandonasen las investigaciones, las cuales se reanudaron en 1933 por iniciativa del ilustre estadista Mr. Herriot, entusiasta defensor de las ruinas romanas de Lyon. L a s e x c a v a c i o n e s (efectuadas ahora por orden del ministerio de Educación N a c i o nal, bajo la dirección científica del profesor Mr. Wuilleumier, de la Universidad de Lyon, y con Mr. Gélis, arquitecto jefe de m o n u m e n t o s como director técnico) h a n revelado la verdadera naturaleza de l a s ruinas. N o se trata de u n anfiteatro o circo elíptico, sino de u n espacio semicircular: es, pues, un teatro. T a m p o c o pudo ser, como pretendía el arqueólogo Mr, Formigé, un scmianfitcatro utílizable indistintamente para luchas y e s pectáculos literarios. Se han descubierto el foso para la orquesta y u n o s a s i e n t o s bajos de mármol blanco. I g u a l m e n t e se h a n h a llado los asientos en gradas para los espectadores. Aun cuando falta mucho todavía para la conclusión de las obras, se puede y a a s e g u r a r que se trata del Teatro romano de Lyon, y no del Forum ni el Anfiteatro, asi c o m o que su diámetro e s de 107 m e tros y que estuvo pavimentado con losas de mármol. Dado lo descubierto h a s t a el día, se espera que e s t a s ruinas, cuando estén completamente desenterradas, constituirán uno de los m o n u m e n t o s romanos m á s interesantes del mundo, y se proyecta crear, entre los jardines próximos, el Museo R o m a n o de Lyon. Excavaciones en Clermont. Se realizan actualmente importantes e x cavaciones en el valle de Breche, entre j Breuil-le-Vert y Mont-de-Créue, cerca de i Clermont. Han .sido patrocinadas por el Ministerio de Educación Nacional y las h a dirigido el distinguido arqueólogo del Oise M. (Jeorges Matherat, de la Sociedad de Anticuarios de Francia e investigador infatigable, a quien se debe el descubrimiento del Campo de César, en el lugar que hoy ocupa el bosque de Cotes. Y a en 1868 el arqueólogo P e i g n é - D e l a court indicó la existencia, en Breuille-Sec, entre las turbas del pantano, de ruinas de un puente construido por Julio César durante su s e g u n d a c a m p a ñ a contra los Bellovacos, e n el año 51 a. de J . C. M. Matherat h a logrado establecer la situación de u n lado del puente a lo largo de 700 metros, y descubrir un segundo trazado paralelo a 120 metros de distancia. Los dos puentes atravesaban el Breche, que en este paraje f o r m a i m pantano, y s e hicieron sobre bases de madera, de las que se conservan restos. Los pilotes, travesanos y d e m á s piezas halladas h a n sido enviadas al m u s e o de Saint Germán. Una necrópolis A i s i g o d a en Santa Pola (Alicante). D. J o s é Belda, dedicado a estudios arqueológicos, que actualmente dirige l a s e x cavaciones de la Albufereta, donde se halló una ciudad fundada por Amilcar Barca, h a descubierto cerca de S a n t a P o l a una necrópolis visigótica. También ha hallado en unos bancales próx i m o s m o n e d a s de oro y cadenas del m i s m o metal de aquella época. Dentro de las t u m b a s se h a n encontrado ánforas. El hallazgo es importantísimo y de él se ha dado cuenta a la J u n t a de excavaciones, pidiendo se disponga lo preciso para poder terminar el descubrimiento. » L o s m e j o r e s b a r n i c e s y c s m a l i e s del mundo: PINGHIN JOHNSON Y WILKINSON A. 117! DE AZQUETA San Sebastián (Guipúzcca) O A S I S r p, 6 ó Expedición etnográfica brasileña. De San Pablo ha partido una expedición etnográfica organizada bajo los auspicios del Museo Etnográfico de esa ciudad brasileña y presidida por el señor Hermano Ribeiro da Silva para el interior del pais, a fin de estudiar las razas indígenas y recoger material etnográfico para aquel Museo. Se dirige primero a Goyaz, siguiendo luego el curso del rio Araguaya hasta Villa Leopoldina, de donde tomará para el rio das Mortes. llegando hasta las aldeas de los salvajes Chavantes y luego los Tapirapés, a orillas del río del mismo nombre, asi como los Caiapós, Gorotirés y otros. pología. Estará dividido en las siguientes secciones: 1: Antropología morfológica y funcional, grupos sanguíneos; 2: Paleontología humana, arqueología prehistórica; 3: Herencia, eugénica, selección; 4: Usico-socíologia, antropología criminal; 5: Etnografía, folklore, lingüistica, historia de las religiones. N u e v a tribu de p i g m e o s . El antropólogo español doctor Laserna, miembro de la Expedición Iglesias al Amazonas, que realiza estudios de antropología en el .África ecuatorial, ha conseguido localizar y estudiar una tribu de pigmeos, absolutamente desconocida hasta ahora, en las márgenes del rio N'Tem, frontera del Camerún. X\ parecer e s t a raza, que se halla en vías de su total extinción, es el resto m á s antiguo de habitantes del África. Persia cambia de nombre. Exploración del río Parú, Brasil. Ea joven explorador alemán SchulzKampfhenkel inicia en compañía de un colaborador una exploración del rio Parú, afluente del Amazonstó, y de la región situada al sud de la frontera con las Guayanas, con el objeto de hacer obser\'acíones y reunir material etnológico y zoológico. Lleva un hidroavión con el objeto de hacer varios vuelos de observación de la zona amazónica, desde bases preparadas y abastecidsis de antemano. N u e v a capital de la Costa del Marfil. La capital de la Costa del MarfU ha sido transferida de Bingerville a Abidjan, ciudad de 18.000 habitantes, cabeza del ferrocarril del Níger que Uega hasta Bobo-Diulasso, a 796 kilómetros de la costa. Congreso Antropológico de Bruselas. En el m e s de septiembre se reunirá en Bruselas el XVI Congreso Internacional de .Antropología y .Arqueología Prehistórica, juntamente con la VI Asamblea General de la Institución Internacional de Antro- -A partir del 21 de marzo último, y en virtud de una disposición del Ministerio de Relaciones Exteriores de Persia, se ha sustituido el nombre oficial conocido de aquel país por el de Irán, llamándose iranianos a sus habitantes en lugar de per.sas. XXM Congreso Internacional Americanistas, de El 12 de octubre próximo se realizará en Sevilla la XX\'I sesión del Congreso Internacional de Americanistas, para tratar un tema especial sobre "El problema del descubrimiento de .América desde el punto de vista de la valoración de sus fuentes", y además los siguientes temas generales: I. El individuo y el Estado en las primeras expediciones del descubrimiento, conquista y colonización de la .América española. n. Tipos de ciudades en la América española del periodo colonial y función politica y social del Municipio hispano-americano. i n . La condición jurídica y social de los indios en la -América española a lo larg o del período colonial. rv. Valoración crítica de la labor científica realizada por el Consejo Supremo de 118 í CRÓNICA Indias y por la C a s a de la Contratación de Sevilla en orden a los conocimientos g e o gráficos y trabajos de Cartografía de la América española. V. Influencias del folklore español en las culturas de los indígenas americanos. VI. El problema de la Cronología y sucesión de l a s Culturas americanas. V n . La Lingüística como base de una clasificación de los indígenas de América. VIH. Inmigraciones extracontinentales en América primitiva: Lingüística, Etnografía, Arqueología, Religión, etc. Las personas o entidades que quieran participar c o m o miebros activos del Congreso o deseen adherirse a él, deberán c o municarlo a n t e s del 1." de a g o s t o al Comité organizador, que preside el Dr. Gregorio Maraftón. La cuota de inscripción, que e s de 25 pesetas, debe remitirse a don Vicente Castañeda Alcover, tesorero del Congreso, León, 21. Madrid. Habrá una Exposición Cartográfica A m e ricana anexa, de c u y a preparación se e n c a r g a un Comité presidido por don .Ángel de Altolaguirre. Como publicación especial, que será e n t r e g a d a a todos los miembros, será editado un volumen sobre "Los fondos americanos del Archivo de Protocolos de Sevilla", preparado por el Instituto H i s pano-Cubano de Historia de América. Justos homenajes. La prensa diaria nos h a informado de que en Túy y en otras poblaciones g a l l e g a s se han tributado h o m e n a j e s al joven pintor Benito Prieto Cussent, profesor de Dibujo y Modelado en ol Instituto de la mencionada localidad pontevedresa, por los é x i tos alcanzados en la enseñanza de su disciplina. L a formidable labor del insigne artista bien merece que se le otorgue la publicidad m á x i m a para que sea, no sólo testimonio de gratitud al profesor, sino también estimulo y aliento para todos c u a n t o s dedic a n sus fervores a la obra didáctica de que tan necesitado e s t á nuestro pais. Con espíritu amplio y e n t u s i a s m o incomparable, Benito Prieto ha logrado que s u s discípulos, niños aún, no sólo o b t e n g a n e x - "PENSADOR", MODELADO EN BARRO, ORIGINAL D E U N -ALUMNO D E L S R . P R I E T O , D E L I N S T I T U T O DE TtjY celentes dibujos de copia, sino que "creen", que "imaginen" y den forma al barro modelando motivos de su fantasía. E n la exposición celebrada al final del curso figuraron centenares de dibujos—muchos de ellos, del natural—, y h a s t a t r e m t a modelados de rara perfección artística, entre los que destacan u n a s logradisimas imitaciones de la escultura decorativa de nuestros m o n u m e n t o s medioevales. Todo esto lo ha conseguido Prieto Cuss e n t en tan corto lapso de tiempo merced a la gran libertad que, dentro de la disciplina mdispensable en las tareas docentes, h a concedido a sus discípulos. Los m u c h a chos no h a n encontrado obstáculos artifi- "L.\ DEGOLL.-\CION DEL BAUTISTA", MODELADO I N S P I R A D O E N U N MOTIVO D E C A P I T E L MEDIEVAL Y EJECUT.ADO TOR UN MUCHACHO DE A í í o DEL INSTITUTO OE T Ú Y 119 SEGUNDO O A S I S dales que entorpecieran su inspiración; ésta ha surgido espontánea, sin trabas inútiles y h a discurrido por l a s normas imprescindibles y no demasiado rigurosas e s tablecidas por el maestro, convertido sin esfuerzo en asesor, compañero y amigo. Los trabajos pasaron de T ú y a Vigo y, más tarde, h a n constituido una de las m á s destacadas notas del Gran Certamen de Arte Gallego celebrado en E l Ferrol. A las innumerables felicitaciones que B e nito Prieto ha recibido por .su benemérita labor, unimos nuestro sincero y fervoroso aplauso que esperamos le sirva de estimulo—aunque, como artista de corazón, no lo precise—para continuar su labor fecunda. El Centenario del pintor Ferrándiz. Para conmemorar el primer Centenario del gran pintor valenciano Bernardo F e rrándiz íque nació el 21 de julio de 1835), se han celebrado diversos actos en su ciudad natal y la Academia Provincial de Bellas Artes de S a n Telmo, de Málaga (población en la que el artista se formó y donde se le h a erigido u n monumento), ha publicado un fascículo en su honor, a m á s de solemnizar también la fecha con varias reumones oficiales. Ferrándiz tuvo numerosos- discípulos, entre los que debe ser citado, por s u s méritos y porque gozó de la m á x i m a estimación de su maestro, don José Moreno Carbonero. La obra de Ferrándiz, como la de tantos artistas españoles de su tiempo y del nuestro, se halla e n parte considerable esparcida por el mundo. Tuvo mercado en el e x - tranjero y a él acudió. Su "marchante" e n Paris fué Goupil, el mismo que hizo la fortuna de Fortimy. Cultivó Ferrándiz principalmente lo que se h a llamado "pintura de género", y, dentro de ésta, con predilección, el tema v a lenciano. Casi toda su obra está inspirada en las costumbres populares de Valencia. Fué, ante todo, buen dibujante, preciso, gracioso, aunque algo seco. Sus cuadros, en general, son algo asi como pasos de comedia, pues se estudian e n ellos con minuciosidad los caracteres de los personajes y s e cuida mucho de lo picante de las situaciones. E s t e tipo de pintura tiene u n a fecha bastante precisa—la de l o s años de trabajo de Ferrándiz—, y aunque s u s antecedentes históricos están cargados de cientos de años y son de l o s m á s ilustres, e n lo m á s cercano a nosotros, h a y que situarla e n los tiempos de Meissonier, en cuyas obras, sin duda alguna, algo aprendió y algo se inspiró el costumbrista valenciano. Fijó probablemente don Bernardo Ferrándiz la afición a los t e m a s populares, folklóricos, de los artistas valencianos, que de u n a forma u otra, dentro del impresionismo sorollista o fuera de él, los siguen cultivando ain cansarse hasta nuestros dias. Una joya d e c e r á m i c a valenciana al E x t r a n j e r o . En el diario "Las Provincias'', de Valencia, don Manuel González Martí da cuenta de haber sido vendido a u n anticuario de París, e n ia s u m a de 40.000 pesetas, u n plato de cerámica valenciana, fabricado C O P I A E N BARRO DE LA E S TATUA VACE.NTE DE D . . V L VARO DE SOTO.^LVY0R, DE lÁ IGLESL^ DE SANTO DO- M N G O , DE T Ú Y . (OBRA DE U N A L U i l N O DEL LNSTITÜTO DE T Ú Y . ) 120 i CRÓNICA — s e g u r a m e n t e en Mislata—durante el primer tercio del siglo xv. He aqui cómo describe esa verdadera joya de arte levantino el culto escritor mencionado, quien, llevado de su amor a las investigaciones históricas, pudo contemplarla no hace mucho en c a s a de sus anteriores propietarios: "La presencia de la obra nos produjo un efecto de asombro admirativo inenarrable. Familiarizados con el manejo de centenares de fotografías y dibujos reproduciendo cerámicas medievales valencianas, y con el recuerdo vivo de la mayoría de ellEis, su evocación tumultuosa en aquel instante se agolpaba a nuestro recuerdo, y sin rebajarles un ápice de mérito a n i n g i m a de ellas, el plato brasero que se nos ofrecía a nuestro e x a m e n podía parangonarse con los mejores ejemplares que conocíamos. L a composición es única entre las conocidas de las cerámicas medievales levantin a s de los c o m i e n z o s del siglo xv, y pudo salir este plato de uno de los importantes centros fabriles en explotación en Mislata, Cuart, Manises y Paterna, que cita el historiador Francisco Eximeno, de fines del siglo XV, al ponderar las excelencias de Valencia, en su "Regiment de la cosa pública". A v e n t u r a m o s la suposición de que el pía- i to de que nos ocupamos pudo salir de los alfares de Mislata, y quizás de las propias m a n o s de Saad Nasr, moro de Mislata a quien se le encargaran en 1434 dos "poms de otara de m a l e c a daurats", que habian de adornar la cubierta a cuatro aguas, que se estaba construyendo, para resguardar del sol y el a g u a la cruz terminal colocada en los limites de este pueblo y la ciudad de ' Valencia. Saad Nasr, por si o por encargo de alg ú n cristiano, quiso recordar el hecho de la erección de la cruz y traza con admirable estilización y sentido decorativo el conjunto artístico que ofrece el plato." L a opinión del señor González Marti (que es, a m á s de notable escritor, director de la Escuela de Cerámica de M a n i s e s ) , b a s t a para que pueda afirmarse que el hecho de que e s t a pieza de c e r á m i c a h a y a sido vendida a u n extranjero constituye u n a sensible pérdida para el acervo artístico nacional y para que l a m e n t e m o s que ningún org a n i s m o oficial (el Estado, el A y u n t a m i e n to de Valencia, su D i p u t a c i ó n . . . ) , la h a y a n adquirido, evitando asi que figure en Museos ajenos, lo que pudo y debió conservarse en los propios. El perfecto estado de conservación de la pieza, no m u y grande, e s c a s a m e n t e 45 centímetros de diámetro, con u n reflejo rojizo,_ mortecino, única coloración utilizada para sus adornos, nos ofrecía, dentro de los tem a s minuciosos que rellenan los fondos de l o s platos e n reflejo de P a t e r n a y de Manis e s , correspondientes al primer tercio del siglo XV, un asunto central de novedad interesante. L a composición decorativa del plato c o m prende una cruz de lacería sobre alto soporte, que recuerda las en piedra delimitadoras de t é r m m o s en el reino valenciano; la del plato e s t á cubierta por un baldaquino con g á r g o l a s a los lados, en f o r m a de anímales quiméricos; dos peregrinos oran a l o s ¿iea de la cruz. OTROS MODEL..U)OS. IMIT,\CIO.N DE .MOTIVOS Oll.NAME.NTALES DE lA ED.\D MEDIA, RE,\LIZADOS POK ALU.MNOS DEL S R . PRIETO CUSSENT 121 Umi)iTba U n a proeza, de g r a n t u r i s m o . Mr. Leblanc, infatigable viajero, acaba de efectuar im formidable "raid" automovilistico, de 7.800 kilómetros por tierras de Egipto. Sudán y Eritrea, siguiendo caminos en su mayor parte casi intransitables, y teniendo que vencer, por ende, dificultades terribles. Y a en 1927, Mr, Leblanc salió de El Cairo y, atravesando Egipto de Norte a Sur, en su automóvil, llegó a Kartum. E n 1930 efectuó el ^naje desde El Cairo hasta AddisAbeba, capital de Abisinia. E s t a vez, y acompañado por cuatro personas más. ha recorrido, también en auto, el itinerario siguiente: El Cairo-Edfu-Wadi Haifa - Atbara - Khartum - Sennar - Eritrea (travesia)-Port Sudán-Kosseis-El Cairo. El viaje ha sido pródigo en incidentes de diversa naturaleza (sin que hayan faltado los originados por ciertas dificultades diplomáticas en el Sudán Angloegipcio); los caminos deficientes han abundado y, en resumen, Mr. Leblanc y sus acompañantes no han hecho lo que puede llamarse um "viaje de placer". En cambio, han disfrutado de hermosos panoramas (desiertos, oasis y selvas casi impenetrables), y no han dejado de experimentar las emociones que proporcionan los territorios salvajes, llenos de "jungla" y de fieras. R u t a s s o b r e l o s v o l c a n e s de Italia. Las autoridades turísticas italianas han puesto su má.ximo interés en hacer cómodamente accesibles los volcanes del pais. A ello se debe la formación de la magnifica "ruta panorámica del Vesubio", desde la cual se divisan paisajes maravillosos. En lo sucesivo podrá, pues, visitarse fácilmente, desde Ñapóles, el célebre volcán y las ruinas de Pompeya, bien utilizando la vía férrea, bien en automóvil. E n cuanto al Etna, existe y a una nueva carretera, visitadisima por los turistas, cuya afluencia ha intensificado notablemen- te la vida de las poblaciones asentadas en la vertiente del monte. Se explica esta corriente de visitantes por la comodidad con que hoy se puede escalar este volcán, coronado de nieve durante cinco m e s e s del año, y cuyas laderas están cubiertas por magníficos bosques. E n resumen: que la alta dirección del turismo italiano h a conseguido transformar en agradables paseos, realizados con todas las condiciones de comodidad deseables, lo que antes constituía penosas ascensiones, fatigosas, y que exigían gran pérdida de tiempo y de energías. U n trasatlántico aéreo. El trasatlántico aéreo capaz para varios centenares de pasajeros y susceptible de atravesar el mar entre Europa y América en doce horas va a ser una realidad dentro de m u y poco tiempo, tal vez el año pró-ximo: tan rápidos son los progresos técnicos que la aviación está realizando. Se trata del hidroavión "Teniente de N a vio Paris", que h a terminado sus pruebas brillantemente, con asistencia a bordo del ministro del Aire francés, M. Denain. La fuerza total de ese navio aéreo e s de 5.340 cat)allos, que le dan seis motores hispanosuiza, tipo Y. D. R. S. E., de 890 caballos cada imo. El peso total del hidroavión es de 37 toneladas. En el interior del hidro podrán acomodarse hasta setenta pasajeros. El "Teniente de Navio París" está destinado especialmente a los grandes viajes trasatlánticos entre Europa y América. E l servicio a é r e o e n Tenerife. E n los últimos días de a g o s t o comenzará a funcionar en Tenerife un servicio de transporte aéreo de pasajeros, utilizándose los aeródromos de Los Rodeos y el Médano. De este modo quedará complementada convenientemente la linea de aviación que une a Canarias con la Península, por Cá122 : TURISMO diz, y se abren nuevas posibilidades al turismo de tan hermosa región española, injustamente preterida hasta ahora. La carretera Burgos-Santo Domingo d e S i l o s - L a Vid. Se halla y a terminado (y pronto se verificará la inauguración oficial 1, el último trozo de la carretera de B u r g o s a L a Vid, por Santo D o m i n g o de Silos, de gran interés para el turista, no sólo por su enlace de Burgos con La Vid y Aranda, sino también por la magnitud de las obras que ha sido necesario realizar: puentes, muros, etcétera, que hacen de este trazado u n a j magnifica obra de ingeniería. j E l P a r a d o r d e V a l v e r d e del J ú c a r . La Sociedad valenciana F o m e n t o del Turismo ha emprendido una activa c a m p a ñ a para conseguir que sea puesto en práctica el proyecto de Parador del Patronato N a cional de Turismo en Valverde del Júcar, y a que su construcción daria incremento al tránsito por la carretera de Valencia a Madrid y sería g r a n aliciente para los turistas. N o s parece acertadísima la iniciativa y aplaudimos sinceramente la c a m p a ñ a de la Sociedad valenciana F o m e n t o del Turismo, a la que d e s e a m o s pleno éxito. L a d e f e n s a t u r i s t i c a de E s p a ñ a . Comentando la carta, e l o g i o s a para n u e s tro país, que Sir George D. Graliam. e m bajador de la Gran Bretaña en Madrid, ha publicado recientemente en Tlic Times, de Londres, el culto escritor don Luis F r a n c o de E s p é s ha lanzado desde l a s c o l u m n a s de •A B C u n llamamiento, al que pertenecen los siguientes párrafos, que publicamos m u y complacidos y que suscribimos íntegramente : "No hace mucho, en e s t a s m i s m a s páginas propugnábamos por l a creación en E s paña de u n fuerte espíritu turístico, base inicial para la mejor valoración y m a y o r aprovechamiento de nuestro turismo, fuente, no cejaremos en repetirlo, la m á s i n a g o table y de incalculables beneficios. "Pues bien: la primera cruzada que h a de cuadrar a ese c a d a vez m á s ineludible espíritu turístico de los españoles es rebatir y combatir por cuantos medios estén a su alcance la animadversión o malquerencia que se nos hace sentir fuera de l a s fronteras, cuando ima corriente de turistas inclina la balanza, siquiera momentáneamente, a nuestro favor. "Sépanlo t o d o s : a cambio de lo mucho que s e h a dicho en contra y que ahora se intenta concretar indeleblemente en n u e s tro perjucio, se lia dicho mucho m á s a favor por quienes, con autoridad para firmar lo que sienten y escriben, vinieron a visitarnos con prevención curiosa, pero t a m bién con desapasionamiento. "En e s a inevitable propaganda a favor o en contra, no llevaremos la de perder si defendemos enérgicamente nuestros prestigios, que son, al cabo, en e s t e siglo de divisas, nuestros m á s caros y propios intereses." . L a s murallas romanas de Tarragona. Durante el último temporal se h a n derrumbado las murallas r o m a n a s de la primera sección del P a s e o Arqueológico, de Tarragona, en una longitud de veinte m e tros. El trozo destruido corresponde a la parte m á s moderna, que se supone levantada en el periodo de la invasión bárbara, en los últimos tiempos de la dominación rom a n a en la península. El consejero de Cultura de la Generailidad ha ordenado la inmediata reconstrucción de la repetida muralla, y y a h a n c o menzado las obras que han de resturar el monumento, bajo la dirección del arquitecto señor Martorell. L a s murallas ciclópeas no h a n sufrido daño alguno, afortunadamente. P a r a t a n loable y l e g i t i m a cruzada, cuantos la emprendan o s i g a n pueden contar con la entusiasta cooperación de O.^sis. ^'ía a é r e a Londres-París-Roma. F u n c i o n a y a un servicio de aviación entre las tres mencionadas capitales. Lo efectúan aparatos con capacidad para veinticuatro viajeros, y a velocidad que puede 123; O A S I S la resolución de los problemas que afectan a la Uamada—con harta justicia—Costa Brava. Han asistido representantes de cincuenta Ayuntamientos, entidades culturales, económicas y particulares, especialmente invítalos a la reunión, en la cual se han expuesto las circunstancias que dificultan el turismo en tan hermosa región. Se habló ampliamente de los trabajos que conviene realizar (trazado de nuevas vías, urbanización, etc.), y el director de las excavaciones de Ampurias recabó el auxilio moral y material de las organizaciones allí representadas para la más rápida investigación y obras de descubrimiento de poblados ibéricos, griegos y romanos existentes en la comarca. Uegar a la de 300 kilómetros por hora. E s cotidiano en ambas direcciones, y la duración total del viaje, incluidas las paradas (París, Lyon y Marsella;, es de nueve horas escasas. Merced a este nuevo servicio .se puede saUr de Roma a las seis de la mañana y estar en Londres a las tres de la tarde. U n a J u n t a Administrativa para Escorial. Fi La "Gaceta" ha publicado un Decreto de la Presidencia, el cual dispone, en su articulo primero, que con reserva del Patronato privativo, que corresponde al Jefe del Estado, se confiera al Patronato administrativo de la Fundación denominada Monasterio de San Lorenzo del Escorial, instituida en dicha villa por el Rey Felipe n el año 1567, a una Junta que integrarán el ilustrísimo señor Subsecretario de! Ministerio de Instrucción Pública y Bellas Artes, como presidente; dos académicos de Bellas Artes de San Femando, a propuesta de la indicada Corporación, entre los profesionales adscritos a las Secciones de Arquitectura y Pintura; un ingeniero de Montes, a propuesta de la Dirección general de Montes, CJaza y Pesca; un vocal de la Jimta del Tesoro Artístico Nacional; xai representante del Patronato Nacional de! Turismo; un abogado del Estado en activo o que haya pertenecido al Cuerpo; el juez de primera instajicia e instrucción de San Lorenzo del Escorial; el coronel director del Colegio de Huérfanos de Carabineros, como primera autoridad militar de la plaza; el alcalde presidente del Ayuntamiento de San Lorenzo, y el jefe de la Sección de Fimdaciones del expresado Ministerio, como secretario. Kste, a más de cuantas funciones el Patronato le encomiendo, tendrá a su cargo la redacción de las actas y la formalizacíón de los presupuestos y cuentas anuales; aquéllos, en diciembre anterior al ejercicio económico en que hayan de surtir efectos, y las cuentas, en el primer trimestre sigtiiente al año en que rigieron. El progreso de las carretera.s. En Checoeslovaquia .se están activando los ensayos de una autostrada de vidrio, en la que se elimina todo peligro de rotura o derrapaje, para que puedan hacer los automóviles velocidades de 200 kilómetros por hora con seguridad completa, mediante ima superficie rugosa de vidrio, que permite a los coches adherirse con una estabilidad .osomibrosa. A este mismo efecto, el coronel Pedro Van Deunen expuso, en una reunión de la Union Routiére de Belgique, un proyecto de construcción de una gran carretera circular de 850 kilómetros, que una todas la que ponen en comunicación a Bruselas con las capitales de pro\'incia. Esta nueva carretera tendría 18 metros, divididos en dos secciones, que permitirían la circulación de tres vehículos en cada dirección. Su elevación de cinco metros sobre el nivel del suelo sobre estructura de hormigón armado con píes de sostenimiento, espaciado.? cinco metros unos de otros, le permitiría salvar ríos, ferrocarriles, caminos y carreteras antiguas, permitiendo e los coches de turismo marchar a 120 kilómetros por hora, y a los de pasajeros y carga, a SO kilómetros. Holanda, por su parte, está dando los primeros pasos para poner en práctica un proyecto semejante que perrcúta enlazar los centros más importantes del país con los lugares más alejados. La Costa Brava. Se ha celebrado en el Teatro Municipal de Gerona una a.samblea para el estudio y 124